Incêndio e afundamento de embarcação em Cascais estão a ser investigados
- Beatriz S. Nascimento
- 30 de ago.
- 2 min de leitura

A Autoridade Marítima Nacional (AMN) anunciou este sábado que foram ativadas as medidas cautelares para apurar as circunstâncias do incêndio ocorrido numa embarcação de recreio, na marina de Cascais, na noite de sexta-feira. O incidente resultou no afundamento de uma embarcação de 30 metros, mas, felizmente, não houve vítimas, já que a embarcação estava desocupada no momento do incêndio.
Incêndio na marina de Cascais: rápidas respostas das autoridades
alerta foi dado pelas 22h10, informando sobre uma embarcação a arder na marina de Cascais. A situação gerou grande mobilização de meios de socorro, com a intervenção de tripulantes da Estação Salva-vidas de Cascais, elementos do Comando Local da Polícia Marítima de Cascais, bem como os Bombeiros Voluntários de Cascais, Estoril e Alcabideche, e ainda a PSP. As equipas de resgate agiram prontamente, retirando as embarcações nas proximidades para evitar maiores danos.
A pronta resposta das autoridades evitou que o incêndio se alastrasse para outras embarcações e zonas da marina, minimizando os danos materiais e operacionais. Graças à colaboração entre os diversos serviços, não houve registo de vítimas ou danos adicionais nas embarcações da área.
Medidas de segurança ambiental e investigação em curso
Apesar do afundamento da embarcação, as autoridades garantiram que não há risco de poluição nas águas da marina. A AMN informou que barreiras de contenção foram colocadas rapidamente para evitar que substâncias poluentes ou resíduos do incêndio se dispersassem na água. Esta ação preventiva assegurou que o impacto ambiental fosse minimizado, cumprindo as normas de segurança estabelecidas para estas situações.
Publicidade
A Polícia Marítima de Cascais assumiu a responsabilidade da ocorrência e iniciou uma investigação para apurar as causas do incêndio e do subsequente afundamento da embarcação. A unidade local informou que foi aberta uma investigação criminal, e o caso será agora analisado pelas autoridades competentes, nomeadamente a Unidade Central de Investigação Criminal da Polícia Marítima e a Polícia Judiciária. A investigação visa identificar as razões do incêndio, que podem incluir falhas mecânicas, negligência ou outros fatores que possam ter contribuído para o incidente.
Consequências e medidas futuras
O incidente levantou preocupações sobre a segurança na marina de Cascais, que é uma das zonas de maior atividade náutica na região de Lisboa. A AMN destacou que todas as medidas de segurança foram cumpridas, mas a investigação vai ajudar a determinar se há necessidade de ajustar os protocolos de segurança e de prevenção em áreas de recreio náutico.
Além disso, a Autoridade Marítima Nacional reforçou a importância da vigilância constante nas áreas portuárias e nas embarcações de recreio, para evitar que acidentes como este possam ocorrer novamente. A colaboração entre as autoridades locais e os serviços de emergência tem sido fundamental para garantir a segurança e a integridade das pessoas e do meio ambiente na região.
B.N.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal da Globe News
Comentários