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Lula e Trump na expectativa de conversa após tarifaço

Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump
Lula e Trump na expectativa de conversa após tarifaço © Getty Images via BBC

A semana iniciou-se com uma possível conversa entre o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na sexta-feira, Trump afirmou que Lula pode falar com ele quando quiser, mas a declaração é vista com cautela, uma vez que uma conversa entre chefes de Estado exige preparação e articulação prévia.


Tensão comercial agrava-se com tarifa de 50%

A fala de Trump ocorre num momento de escalada de tensão entre os dois países. Na quarta-feira, o presidente norte-americano impôs uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, medida que veio acompanhada da sanção do ministro do Supremo Tribunal Federal brasileiro, Alexandre de Moraes, ao abrigo da lei Magnitsky.


Apesar do gesto simbólico de Trump, diplomatas brasileiros salientam que um contacto directo entre Lula e Trump não acontece de forma improvisada, sendo necessário o alinhamento entre as respetivas equipas governamentais para definir agenda e tom da conversa.


Lula apela à cautela e defesa da soberania

No domingo, durante um evento do Partido dos Trabalhadores, Lula afirmou que as negociações com o governo dos EUA devem ser conduzidas com cautela, reconhecendo que existem limites na disputa. O presidente sublinhou a necessidade de defender os interesses nacionais sem provocar conflitos desnecessários.


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Lula afirmou ainda que o Brasil não teme confrontos, mas prefere evitar conflitos: “Quem quiser confusão connosco, pode saber que nós não queremos brigar. Agora, não pensem que temos medo”. Reforçou que os canais de diálogo permanecem abertos e que as negociações continuam em curso, com propostas disponíveis para discussão.


Nas redes sociais, o presidente reiterou que o Brasil está aberto ao diálogo e que o futuro do país é decidido pelos brasileiros e suas instituições. O encontro entre o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em Washington, foi o principal passo na diplomacia recente. Vieira deixou claro que o Brasil não se submeterá a pressões externas, referindo-se também ao processo judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.


M.S.


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