Moçambique confirma 13 casos de Mpox na província de Niassa
- Monica Stahelin
- 23 de jul.
- 2 min de leitura

As autoridades sanitárias de Moçambique confirmaram a existência de 13 casos da varíola dos macacos (Mpox) desde o início do surto no distrito de Lago, localizado na província nortenha de Niassa. A informação foi divulgada pelo porta-voz do Conselho de Ministros, Inocêncio Impissa, que também exerce o cargo de ministro da Administração Estatal e Função Pública, no final da 26ª sessão ordinária deste órgão, realizada em Maputo.
Medidas de contenção e monitorização
De acordo com Impissa, todos os casos permanecem confinados no distrito de Lago, onde estão em isolamento e sob acompanhamento rigoroso das equipas de saúde, numa tentativa de evitar a propagação da doença. O ministro sublinhou a importância do isolamento destes doentes, realçando que o principal objetivo das autoridades é impedir que o surto se alastre a outras regiões do país.
Para além disso, as autoridades estão em prontidão para garantir que os profissionais de saúde prestem assistência adequada e cuidem dos infectados com atenção redobrada, assegurando assim o controlo da situação.
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Alerta sobre a qualidade da água do rio Limpopo
No que respeita à suspeita de contaminação da água do rio Limpopo, Impissa alertou a população para que evite o consumo humano, a utilização doméstica, a irrigação agrícola e o abastecimento de animais até à disponibilização dos resultados finais das análises laboratoriais. Esta advertência surgiu após a Administração Regional das Águas do Sul (ARA-Sul) ter divulgado um alerta devido à coloração esverdeada da água, fenómeno também registado em rios de países vizinhos como África do Sul, Botswana e Zimbabwe.
Os exames preliminares realizados não indicam riscos para a saúde pública. As amostras recolhidas foram enviadas para a Universidade Eduardo Mondlane e para o Ministério da Saúde, que deverão confirmar a fiabilidade dos resultados iniciais obtidos pelo Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos.
Para além disso, está agendada uma reunião, no dia 23, entre uma comissão conjunta dos governos dos países que partilham a bacia hidrográfica do rio Limpopo. O encontro terá como objetivo definir medidas de gestão da situação e minimizar eventuais riscos para a população.
M.S.
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