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Negócios destruídos terão apoio imediato do Governo de Angola

João Lourenço
Negócios destruídos terão apoio imediato do Governo de Angola © Direitos Reservados

O Presidente da República, João Lourenço, anunciou que o Executivo angolano vai aprovar, já na próxima segunda-feira, um conjunto de medidas de apoio às empresas afectadas pelos actos de vandalismo e pilhagem ocorridos durante a recente greve dos taxistas. As medidas visam acelerar a reposição de stocks e assegurar a continuidade dos postos de trabalho ameaçados pelos distúrbios.


A decisão foi comunicada numa mensagem dirigida à Nação, na qual o Chefe de Estado lamentou os incidentes registados em Luanda e noutras províncias do país, sublinhando que tais práticas têm um efeito negativo directo na economia nacional. “Estes actos só podem ser entendidos como sabotagem económica, na medida em que comprometem o investimento privado, reduzem a oferta de bens e serviços e dificultam a criação de emprego”, alertou João Lourenço.


Durante os protestos, que inicialmente visavam reivindicar melhorias no exercício da actividade de táxi, nomeadamente a revisão do preço do gasóleo e o aumento da tarifa mínima de corrida de 200 para 300 kwanzas, registaram-se diversos actos de violência, incluindo a destruição de património, assaltos a estabelecimentos comerciais e intimidação de cidadãos.


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Estado investe na área social e criação de emprego

O Presidente garantiu que o Governo está atento às preocupações sociais e a trabalhar activamente para resolvê-las. Nesse sentido, destacou o investimento contínuo nos sectores da Saúde, Educação, habitação e formação profissional, bem como em grandes obras de infra-estruturas que absorvem mão-de-obra nacional, sobretudo nas regiões mais afectadas pela seca, como Cunene, Huíla e Namibe.


João Lourenço salientou ainda que as novas infra-estruturas em construção nas províncias vão criar oportunidades de emprego para milhares de jovens. Reforçou, no entanto, que o Estado não pode ser o único gerador de emprego, apelando ao reforço do papel do sector privado, do cooperativismo e do auto-emprego como motores essenciais do desenvolvimento económico.


O Presidente terminou a sua intervenção com uma condenação firme aos actos de violência que marcaram os protestos e que resultaram na perda de vidas humanas. “Lamentamos profundamente as vítimas destes acontecimentos e apresentamos os nossos sentimentos às famílias enlutadas, bem como votos de pronta recuperação aos feridos”, expressou.


M.S.


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