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PIB brasileiro desacelera, mas segue em crescimento positivo


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PIB brasileiro desacelera, mas segue em crescimento positivo © Divulgação

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registou um crescimento de 0,4% no segundo trimestre de 2025, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 2 de setembro.


Apesar de positivo, o resultado representa uma desaceleração significativa face aos primeiros três meses do ano, quando a economia cresceu 1,3%.


Em valores correntes, o PIB totalizou 3,2 triliões de reais, mantendo-se em alta pelo 16º trimestre consecutivo e atingindo o maior patamar desde o início da série histórica, em 1996. O segmento dos Serviços e o Consumo das Famílias também bateram recordes históricos, embora o crescimento geral tenha ficado ligeiramente acima das previsões do mercado, que apontavam para uma subida de 0,3%. Em comparação com o segundo trimestre do ano anterior, o PIB avançou 2,2%.


Serviços e indústria impulsionam crescimento; agropecuária cai

De acordo com Rebeca Palis, coordenadora de contas nacionais do IBGE, a desaceleração era esperada, sobretudo devido à política monetária restritiva implementada desde setembro de 2024, que elevou as taxas de juro e afetou setores dependentes de crédito, como a Indústria de Transformação e a Construção.


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No segundo trimestre, a Agropecuária apresentou uma variação negativa de 0,1%, enquanto os setores de Serviços e Indústria cresceram 0,6% e 0,5%, respetivamente. O crescimento dos Serviços levou o setor a um novo recorde, impulsionado por áreas como atividades financeiras, seguros e serviços relacionados, que subiram 1,2%. Outros destaques positivos incluem Informação e Comunicação (1,2%) e Transporte, Armazenagem e Correio (1,0%).


No setor industrial, a Indústria Extrativa registou um forte crescimento de 5,4%, embora a Indústria de Transformação, a Construção e os setores de eletricidade, gás, água e saneamento tenham sofrido quedas.


Pelo lado da procura, o Consumo das Famílias cresceu 0,5%, sustentando o crescimento do PIB, enquanto o Consumo do Governo recuou 0,6% e os Investimentos caíram 0,2%. Esta redução nos investimentos está associada a efeitos negativos nas áreas de Construção e produção de bens de capital.


Em julho, a Secretaria de Política Económica do Ministério da Fazenda aumentou a previsão de crescimento do PIB para 2025, fixando-a em 2,5%, ligeiramente acima dos 2,4% previstos anteriormente.


M.S.


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1 comentário


Convidado:
há 5 horas

Mesmo com a desaceleração, é bom ver que o PIB brasileiro continua crescendo e batendo recordes, especialmente nos serviços. Isso mostra que a economia está se adaptando, apesar dos desafios da política monetária mais restritiva.

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