Teste do pezinho em Portugal revela queda de 1.100 nascimentos em 2024
- Monica Stahelin
- 10 de jan.
- 2 min de leitura
Atualizado: 16 de jan.

Em 2024, o Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN), popularmente conhecido como o "teste do pezinho", avaliou 84.631 recém-nascidos em Portugal, o que representa uma diminuição de 1.133 bebés em comparação com o ano anterior, quando foram rastreados 85.764 recém-nascidos. Esta redução indica que, em 2024, nasceram cerca de 1.100 bebés a menos do que em 2023, de acordo com dados do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Insa).
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O teste do pezinho é realizado em 99,5% dos recém-nascidos no país, garantindo que os números reflitam a realidade da totalidade dos nascimentos. Em 2024, a maioria dos nascimentos ocorreu nas regiões de Lisboa (25.865), Porto (14.923) e Setúbal (6.903), enquanto Bragança (494), Portalegre (547) e Guarda (666) registaram os menores números de nascimentos.
Os dados também mostram que, no âmbito deste rastreio, foram identificados 138 casos de doenças raras, um aumento de dois casos em relação ao ano anterior. Entre as condições diagnosticadas estão 45 casos de doenças hereditárias do metabolismo, 40 de hipotiroidismo congénito, seis de fibrose quística, quatro de atrofia muscular espinal e 43 de drepanocitose.
O número de rastreios realizados em 2024 foi o terceiro mais baixo dos últimos dez anos, ficando apenas à frente de 2021 (79.217 testes) e 2022 (83.436 testes). O ano com maior número de rastreios foi 2016, com 87.577 testes realizados.
Desde 1979, o PNRN realiza os testes para detectar doenças raras, muitas das quais genéticas, como a fenilcetonúria e o hipotiroidismo congénito, permitindo que os bebés diagnosticados iniciem tratamentos precoces, o que pode ser crucial para a melhoria das suas condições de saúde.
B.N.
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