Vasco Cordeiro deixa legado de uma Europa mais justa e forte
- Beatriz S. Nascimento
- 15 de fev.
- 2 min de leitura
Vasco Cordeiro, que deixará a presidência do Comité das Regiões Europeu na próxima semana, afirmou que durante o seu mandato procurou contribuir para uma Europa mais justa e mais forte. Cordeiro explicou que a sua presidência foi orientada por três grandes objetivos: garantir a participação de todos na União Europeia, reforçar a ligação entre a Europa e as comunidades locais e regionais e assegurar que a voz das regiões e dos municípios fosse ouvida.
Política de coesão e reformas estruturais
Cordeiro destacou que o seu trabalho foi focado em promover reformas em áreas chave, como a agricultura, habitação, igualdade de género, política industrial e integração, mantendo-se sempre fiel à missão do Comité das Regiões, que visa adaptar as políticas europeias às realidades territoriais. Durante o seu mandato, enfatizou a importância de uma política de coesão renovada e reforçada, considerando-a como o "instrumento fundamental para a solidariedade e o progresso em todas as regiões da União Europeia".
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Lançamento de novas pontes e desafios para o futuro
Vasco Cordeiro também revelou que a sua equipa trabalhou na criação de novas pontes com outros continentes, incluindo os Estados Unidos e o Brasil, com destaque para a Cimeira das Regiões e dos Municípios, que se realizou em março de 2024, na Bélgica. Ao olhar para o futuro, Cordeiro defendeu a preparação do próximo orçamento de longo prazo da União Europeia e a importância de manter a política de coesão no centro dos futuros alargamentos da União.
Últimos debates e atribuição do Prémio Pawel Adamowicz
A última Sessão Plenária de Cordeiro, que ocorrerá nos dias 19 e 20 de fevereiro, em Bruxelas, será marcada por debates sobre a nova política de coesão e temas centrais como habitação e energia. Durante o evento, será atribuído o ‘Prémio Pawel Adamowicz’ ao presidente da Câmara de Kyiv, Vitaly Klitschkó, em reconhecimento pela coragem e dedicação de autarcas ucranianos, com uma menção honrosa também para os líderes palestiniano e israelita Bassam Aramin e Ramin Elhanan, pela sua contribuição para a reconciliação entre as suas comunidades.
B.N.
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