Acusada de matar família com cogumelos: ‘Inventa tudo’
- Beatriz S. Nascimento
- há 2 dias
- 2 min de leitura

Erin Patterson, conhecida na Austrália como a ‘assassina dos cogumelos’, está a ser julgada por três homicídios ocorridos em julho de 2023, quando três familiares — Don e Gail Patterson, e a irmã de Gail, Heather Wilkinson — morreram após ingerirem um prato contaminado com cogumelos mortais. Erin é a única sobrevivente do almoço e está acusada de ter envenenado os familiares.
Procuradores acusam Erin Patterson de manipular o relato dos factos
Durante o julgamento, a procuradora Nanette Rogers acusou Erin de “inventar” detalhes enquanto respondia às perguntas, particularmente sobre uma conversa com o ex-marido Simon. Segundo a acusação, Erin terá hesitado ao falar sobre a possibilidade de ir buscar os filhos à escola, o que poderia contradizer a sua versão da doença sofrida após consumir o prato contaminado.
Erin negou a alegação, afirmando não se lembrar de qualquer hesitação e assegurando que não estava a “inventar” nada. A procuradora também sugeriu que Erin terá usado uma pausa de 90 minutos em que não esteve no hospital para “apagar vestígios” ao perceber que os médicos já suspeitavam da intoxicação por cogumelos do tipo ‘death cap’.
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Além disso, Erin foi acusada de ter descartado o desidratador usado na preparação dos cogumelos numa floresta próxima, o que teria dificultado as investigações.
Cogumelos ‘death cap’ são altamente venenosos
Os sintomas das vítimas são compatíveis com a intoxicação causada pelo cogumelo ‘death cap’ (Amanita phalloides), um fungo verde baço que pode provocar falência múltipla de órgãos em menos de 48 horas.
Durante o julgamento, Simon Patterson foi interrogado sobre o comportamento da ex-mulher enquanto os seus pais agonizavam. Ele negou que Erin tivesse demonstrado interesse pela saúde dos familiares numa chamada telefónica, considerando até estranho que ela não tivesse perguntado sobre o estado deles.
B.N.
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