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Incêndios devastadores na Coreia do Sul deixam 23 mortos

Incêndios tomam conta de vegetação
Incêndios devastadores na Coreia do Sul deixam 23 mortos © Yonhap/Reuters

A Coreia do Sul está a enfrentar uma das piores ondas de incêndios da sua história, com pelo menos 23 mortos e mais de 27.000 pessoas evacuadas. As chamas, que começaram na última sexta-feira, destruíram propriedades, fábricas, veículos e até um templo budista de 1.300 anos.


Danificação crescente e destruição histórica

O Presidente interino Han Duck-soo declarou, numa intervenção televisiva, que os danos estão a "crescer exponencialmente" e que as autoridades estão a lutar para controlar a situação.

"Os danos estão a aumentar, e há preocupações de que este incêndio possa causar danos nunca antes experienciados. Precisamos de concentrar todos os recursos para extinguir as chamas esta semana", afirmou o responsável.

Forças de segurança no terreno enfrentam enormes desafios

Cerca de 4.650 bombeiros, soldados e outros operacionais, incluindo cerca de 130 helicópteros, estão a trabalhar incansavelmente para conter as chamas. No entanto, os ventos fortes, que têm agravado a propagação dos incêndios, tornam a tarefa ainda mais difícil. Vários locais de Património Mundial da Humanidade da UNESCO, como a Vila Hahoe e a Academia Confucionista Byeongsan, estão em risco.


Casas tomadas por incêndios
Incêndios devastadores na Coreia do Sul deixam 23 mortos © Yonhap/Reuters

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Causas suspeitas e perdas humanas

Entre as vítimas fatais, encontram-se quatro bombeiros e trabalhadores do governo, que perderam a vida no sábado após ficarem presos por chamas rápidas, impulsionadas pelos ventos fortes. A tragédia aconteceu quando as chamas avançaram a uma velocidade imprevisível, dificultando a retirada das equipes de emergência.


As autoridades suspeitam que a origem dos incêndios possa estar relacionada com erro humano, possivelmente devido ao uso de fogo para limpar relvados ou faíscas resultantes de trabalhos de soldadura em áreas agrícolas ou urbanas. Embora ainda não haja confirmação oficial, as investigações preliminares indicam que as condições meteorológicas secas e os ventos fortes têm contribuído significativamente para a rapidez e a intensidade dos incêndios.


O Governo sul-coreano continua a mobilizar todos os recursos possíveis para minimizar os danos e salvar o que resta, enquanto a população se prepara para mais dias difíceis. As autoridades estão a trabalhar no sentido de controlar os incêndios, e os esforços de socorro estão a ser intensificados em todo o país.


M.S.


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