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ONU alerta sobre risco de morte de 14 mil bebês em Gaza sem ajuda humanitária

Homem segura bebé machucado no colo
ONU alerta sobre risco de morte de 14 mil bebês em Gaza sem ajuda humanitária © Eyad BABA / AFP

Tom Fletcher, chefe humanitário da ONU, alertou, nesta terça-feira (20), que cerca de 14 mil bebés em Gaza estão em risco de morrer nas próximas 48 horas caso a ajuda humanitária não seja entregue a tempo. Segundo Fletcher, a quantidade de caminhões de ajuda autorizados por Israel é insuficiente e foi considerada "lamentável" pela Organização das Nações Unidas.


Até o momento, foram liberados apenas cinco caminhões de ajuda na segunda-feira (19) e 100 na terça-feira (20), quantidade que o chefe da ONU descreveu como "uma gota no oceano" diante das necessidades urgentes da população. A ajuda inclui alimentos e nutrição para bebés, mas, segundo Fletcher, os caminhões ainda não chegaram aos civis.


Em sua entrevista à BBC, o chefe humanitário da ONU destacou a gravidade da situação, afirmando que a falta de assistência pode levar à morte de milhares de crianças. "Existem 14 mil bebés que vão morrer nas próximas 48 horas se nós não conseguimos alcançar", alertou. Fletcher também reforçou que os alimentos são destinados a populações civis e não ao Hamas, desmentindo especulações sobre o roubo dos suprimentos.


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Israel e aumento da ofensiva militar em Gaza

A situação em Gaza também tem sido marcada pelo aumento da ofensiva de Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou no dia 19 de outubro que as forças armadas israelenses assumiriam o controle total da Faixa de Gaza. Na sua publicação no Telegram, Netanyahu enfatizou que os combates estão mais intensos e que Israel não recuará, reforçando a importância de um controle militar total para evitar a fome e assegurar o êxito da operação.


Israel já controla mais da metade do território de Gaza, com a intensificação dos ataques em terra, enquanto a pressão internacional pela ajuda humanitária aumenta. O governo israelense também reafirmou a urgência da libertação dos reféns em poder do Hamas, argumentando que o alívio humanitário não pode ser prejudicado.


Declarações de Trump e propostas para Gaza

No contexto da crise, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, propôs recentemente que os Estados Unidos "tomassem" a Faixa de Gaza e a transformassem em uma "zona de liberdade". Durante uma visita ao Catar, Trump expressou sua ideia de tornar a região uma zona livre, com o envolvimento dos Estados Unidos. Ele também sugeriu que os palestinos seriam realocados para comunidades "mais seguras, bonitas e modernas". Trump declarou que ficaria orgulhoso se os Estados Unidos assumissem o controle de Gaza após o fim da guerra, promovendo um projeto para transformar a região em uma nova "Riviera do Oriente Médio".


M.S.


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