Portugal é um dos países com mais vagas para árbitros internacionais
- Monica Stahelin
- 24 de jan.
- 2 min de leitura
Portugal destaca-se no cenário mundial pela sua presença significativa no setor da arbitragem, com 55 vagas para árbitros internacionais em 2025, colocando o país em segundo lugar na Europa, apenas atrás da Espanha, e em terceiro no mundo, superado apenas pelo Brasil. A informação foi divulgada hoje pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
As 55 vagas, que abrangem as modalidades de futebol, futsal e futebol de praia, são preenchidas por 49 árbitros, dado que alguns profissionais acumulam funções de árbitro de campo e videoárbitro. Dentro deste número, incluem-se cinco árbitros que atuam exclusivamente como videoárbitros.
Este número representa um aumento de 44% em relação a 2016, quando Portugal tinha 31 vagas disponíveis. José Fontelas Gomes, presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, expressou satisfação com os resultados alcançados:
"A evolução da arbitragem portuguesa é um motivo de grande satisfação para todos nós. O reconhecimento internacional que temos vindo a conquistar é fruto de um esforço coletivo, que inclui a dedicação dos nossos árbitros, a competência dos formadores e o suporte contínuo da Federação Portuguesa de Futebol", afirmou.
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Portugal em destaque a nível europeu e mundial
Em termos europeus, Portugal ocupa a segunda posição, atrás apenas da Espanha, que conta com 62 vagas. A nível mundial, o Brasil lidera com 61 vagas, deixando Portugal em terceiro lugar.
Fontelas Gomes também sublinhou a importância da formação e valorização dos árbitros para o crescimento do setor:
"O investimento em formação e a valorização dos nossos profissionais têm sido cruciais para este crescimento. A estratégia do Conselho de Arbitragem tem dado frutos, mesmo num contexto de dificuldades em termos de retenção, onde, ainda assim, temos melhorado essa taxa", destacou.
Além disso, em relação ao número total de árbitros, Portugal ocupa o terceiro lugar na Europa, com 49 profissionais, ficando apenas atrás da Itália (53) e da Espanha (51). O plano de ação do Conselho de Arbitragem tem sido fundamental para este crescimento e para o aumento da representatividade feminina na arbitragem, com o país a continuar a promover a qualidade e a presença dos seus árbitros e árbitras a nível internacional.
M.S.
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