Presidente de Moçambique exalta legado de Papa Francisco pela paz e justiça
- Monica Stahelin
- 9 de mai.
- 2 min de leitura

O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, expressou hoje condolências à Igreja Católica pela morte do Papa Francisco, lembrando o pontífice como um líder espiritual com um “compromisso incansável” com a paz e a justiça social.
Reconhecimento do Compromisso com a Paz e a Justiça
Na mensagem de pesar divulgada pela Presidência moçambicana, Chapo destacou a figura de Francisco como um pastor que transcendeu as fronteiras da Igreja Católica e dedicou a sua vida à defesa dos marginalizados, com uma mensagem que ecoou globalmente. “A sua voz, um verdadeiro clamor por justiça, ecoou em cada canto do planeta, inspirando a construção de pontes entre culturas e religiões”, afirmou o chefe de Estado.
A Visita Histórica de Francisco a Moçambique
O Presidente também destacou a importância da visita histórica do Papa a Moçambique, realizada em setembro de 2019, como parte de sua jornada apostólica pela região da África Oriental.
“A sua presença foi um símbolo poderoso de esperança, especialmente numa altura em que o país enfrentava os desafios da recuperação pós-ciclones e das tensões em Cabo Delgado”, destacou Chapo, sublinhando o impacto da visita nas memórias nacionais.
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A homilia de Francisco durante a missa campal no Estádio Nacional do Zimpeto, em Maputo, também foi mencionada, com o Papa a abordar temas como a pobreza no país e as dificuldades impostas por interesses externos, ao afirmar: “É triste quando isto se verifica entre irmãos da mesma terra, que se deixam corromper”. A visita ficou marcada como um momento importante de união e reflexão para a nação moçambicana.
Papa Francisco, que faleceu hoje aos 88 anos, esteve internado por 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo a sua última aparição pública ocorrido no domingo de Páscoa, no Vaticano. Durante o seu pontificado de 12 anos, foi um defensor dos direitos humanos, da paz e da justiça, enfrentando crises globais como abusos sexuais, conflitos armados e a pandemia da COVID-19.
O Papa argentino deixa um legado significativo para a Igreja Católica e para o mundo, com a sua mensagem de amor, fraternidade e compromisso com os mais vulneráveis.
M.S.
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