Adolescente Esfaqueada Mortalmente pela Melhor Amiga na Suíça
- Monica Stahelin
- há 6 dias
- 2 min de leitura
Uma tragédia abalou a comunidade de Berikon, na Suíça, no último domingo, quando Mandy, uma jovem lusodescendente de 15 anos, foi mortalmente esfaqueada durante um encontro com a sua melhor amiga, de 14 anos.
As duas, vizinhas e amigas de infância, ter-se-ão reunido para resolver um desentendimento, cujos motivos permanecem desconhecidos. A jovem suspeita foi detida pelas autoridades suíças por suspeita de homicídio.
Crime Chocante Envolve Amizade de Infância
As duas adolescentes cresceram lado a lado e eram consideradas inseparáveis. A notícia do crime chocou a comunidade local. “Ninguém percebe como isto pode acontecer. Eram duas grandes amigas, muito calmas. Nunca houve conflitos. Estamos todos tristes e em choque com isto”, afirmou Armindo Alves, presidente do Centro Lusitano de Zurique, que reside nas proximidades do local onde ocorreu o crime.
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A investigação em curso confirmou que o encontro foi marcado num local ermo e que uma das jovens levou consigo uma faca, utilizada no ataque. Contudo, a polícia suíça não revelou oficialmente qual das duas teria levado a arma branca, embora a suspeita de 14 anos esteja detida. A jovem foi encontrada mais tarde, nas imediações de um campo de tiro, com manchas de sangue e a pedir ajuda.
Comunidade Lamenta e Presta Homenagem
O corpo de Mandy foi descoberto pouco depois das 16 horas por transeuntes, que tentaram reanimá-la sem sucesso. A jovem não resistiu aos ferimentos e faleceu no local. A sua amiga, embora ferida, não corre risco de vida.
Os pais de Mandy, residentes na Suíça há mais de vinte anos, estão profundamente abalados. “Estão destroçados. É uma família muito respeitada e reservada”, acrescentou Armindo Alves.
Na quarta-feira, amigos, vizinhos e membros da comunidade organizaram uma homenagem à jovem no local onde tudo aconteceu. Entre flores e peluches, os presentes prestaram uma última homenagem à adolescente, num momento marcado por dor, incredulidade e comoção.
As autoridades continuam a investigar os contornos do caso, que levanta questões sobre os sinais de conflitos interpessoais entre adolescentes e o papel do acompanhamento emocional nas escolas e comunidades.
M.S.
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