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Alerta para risco de inundações no rio Tejo após chuvas

Carro na rua molhada
Alerta para risco de inundações no rio Tejo após chuvas© Pedro Castanheira e Cunha /Arquivo

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) emitiu, este domingo (23), um alerta para o elevado risco de galgamento das margens do rio Tejo, devido ao aumento considerável dos caudais, que poderá resultar em inundações significativas. O aumento do caudal do Tejo é consequência das intensas chuvas registadas nos últimos dias, associadas à passagem da depressão Martinho, e das descargas de água das barragens localizadas em território espanhol.


Recomendações e Zonas Afetadas pelas Inundações

De acordo com a ANEPC, os caudais do rio Tejo continuam a subir e a previsão é de que as afluências provenientes de Espanha aumentem nas próximas horas, o que eleva a probabilidade de inundação em várias áreas da região. A Proteção Civil destaca que muitas destas zonas já são, historicamente, suscetíveis a inundações, o que acentua o risco para as populações que habitam essas áreas.


O cenário é ainda mais crítico devido à saturação dos solos provocada pelas chuvas intensas, o que resulta numa descida mais lenta das águas. Este fenómeno está a afetar várias vias rodoviárias, criando dificuldades para a circulação e aumento do risco de acidentes. A ANEPC estima que o caudal do Tejo possa ultrapassar os 2000m³/s, um valor que representa um risco elevado para o galgamento das margens do rio e seus afluentes, o que pode agravar ainda mais a situação de alagamentos.


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Além do Tejo, a ANEPC também emitiu um alerta relativo ao rio Sorraia, que registou uma subida no caudal na zona da escala de Coruche. Com o aumento das descargas a montante, a tendência é que o nível das águas continue a subir, aumentando o risco de inundações também ao longo deste rio. A Proteção Civil está a monitorizar a evolução desta situação e recomenda a máxima precaução.


Em face do elevado risco de galgamento das margens e das inundações, a ANEPC aconselha a retirada de animais, equipamentos agrícolas, veículos e outros bens das zonas que estão, habitualmente, sujeitas a inundações. A entidade também alertou para a necessidade de evitar a circulação em zonas alagadas, seja a pé ou de carro, uma vez que a água pode submergir rapidamente as vias de comunicação.


A ANEPC já identificou diversas vias de comunicação que estão afetadas pela situação, incluindo ruas, estradas e até algumas zonas urbanas. As regiões mais afetadas incluem os municípios da Azambuja, Benavente, Salvaterra de Magos, Coruche, Golegã, Cartaxo, Santarém, Almeirim, Abrantes, Constância, Vila Nova da Barquinha e Torres Novas. Nestas localidades, regista-se já a ocorrência de inundações e submersões, o que dificulta a mobilidade e coloca em risco a segurança das pessoas.


A Proteção Civil continua a acompanhar de perto a evolução da situação e mantém-se em alerta para qualquer agravamento. A população é instada a seguir as orientações das autoridades locais e a evitar a permanência em zonas de risco, especialmente nas áreas mais baixas e nas margens dos rios. A ANEPC também reforça a necessidade de se manter informado sobre as atualizações da previsão meteorológica e dos avisos emitidos pelas autoridades.


Com a chegada de mais precipitação prevista para os próximos dias, a situação poderá agravar-se, e a Proteção Civil está a preparar medidas de apoio à população afetada. A colaboração de todos é essencial para a segurança das pessoas e para a mitigação dos impactos desta intempérie, que está a afetar de forma significativa várias regiões do país.


B.N.


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