Angola desmantela centro ilegal de mineração de criptomoedas
- Monica Stahelin
- 10 de jan.
- 2 min de leitura
Atualizado: 16 de jan.

As autoridades angolanas desmantelaram recentemente uma instalação clandestina destinada à mineração de criptomoedas na localidade de Quiminha, província de Icolo e Bengo, o que poderia resultar na criação do maior centro de mineração de criptomoedas do país. A operação, realizada pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), levou à detenção de três cidadãos chineses e à apreensão de vastos materiais.
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O complexo, composto por cinco naves, estava em fase de equipamento para a mineração de criptomoedas e estava situado perto de uma subestação de energia elétrica que possuía 15 transformadores. Durante a operação, foram apreendidas grandes quantidades de material elétrico de alto valor, além de diversos equipamentos informáticos, ventiladores, filtros de ar e outros itens essenciais para o processo de mineração.
Além deste desmantelamento, o SIC havia realizado, no início de dezembro, a destruição de outro estaleiro clandestino de mineração, localizado no município do Sequele, na mesma província. Nessa operação, nove indivíduos foram detidos, entre os quais quatro chineses, que lideravam a rede de mineração, e cinco angolanos. O estaleiro, que operava disfarçado de centro de compra de materiais ferroso, possuía equipamentos avaliados em mais de 3,7 milhões de dólares (aproximadamente 3,3 milhões de euros), e a estimativa era de que fossem mineradas 3,33 bitcoins diariamente, com um lucro superior a 320 mil dólares (cerca de 310 mil euros) por dia.
As autoridades angolanas continuam a investigação para desmantelar outras possíveis instalações de mineração ilícita e alertam para os riscos legais e energéticos desta prática, que utiliza grandes quantidades de eletricidade e pode afetar a segurança do país.
R.A.
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