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Angola ultrapassa os 10 mil casos de cólera e regista 386 mortes

Crianças estão deitadas na maca enquanto profissional cuida delas
Angola ultrapassa os 10 mil casos de cólera e regista 386 mortes © Sitoi Lutxeque/DW

Angola superou a marca dos 10.000 casos de cólera desde o início do surto, registando até agora 386 mortes. A capital, Luanda, continua a ser o epicentro da epidemia, com a maior parte dos casos concentrados na província. O Ministério da Saúde divulgou as últimas atualizações sobre a propagação da doença, que continua a afetar várias províncias do país.


Luanda e Bengo registam a maior parte dos óbitos

Desde o início do ano, o país reportou 10.084 casos de cólera, dos quais 4.494 ocorreram em Luanda, a cidade mais atingida pelo surto. A doença tem afetado várias regiões de Angola, incluindo Bengo, Icolo e Bengo, Cuanza Norte, Benguela, Malanje, Cabinda, Namibe, Huambo, Zaire, Cuanza Sul, Uíje, Huíla, Cubango, Bié, Cunene e Lunda Sul. Até o momento, quatro províncias permanecem livres do surto.


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O número de mortes causadas pela doença é alarmante, com um total de 386 óbitos registados até agora. A maior parte das vítimas mortais foi reportada em Luanda e Bengo, com 164 e 105 mortes, respetivamente. A situação continua a ser monitorizada pelas autoridades, que estão a reforçar as medidas de controlo e prevenção.


Novas infeções e medidas de contenção continuam a ser reforçadas

Nas últimas 24 horas, foram registados 119 novos casos de cólera e mais três mortes em Luanda, Cuanza Norte e Icolo e Bengo. A propagação da doença continua a ser preocupante, mas há sinais de recuperação, com 102 pessoas a receberem alta hospitalar. No entanto, 406 pacientes ainda se encontram internados, sendo monitorizados pelas autoridades de saúde.


O Ministério da Saúde tem reforçado a necessidade de medidas de prevenção, como a higienização das mãos, o tratamento adequado da água e o cumprimento das normas de segurança alimentar, com o objetivo de reduzir a transmissão do cólera. A população é instada a seguir as orientações das autoridades e a colaborar com as campanhas de sensibilização em vigor.


O surto de cólera em Angola continua a desafiar os esforços das autoridades sanitárias, que estão a implementar medidas urgentes para conter a doença e minimizar o impacto nas comunidades mais afetadas. A colaboração da população, aliada ao esforço das instituições de saúde, é fundamental para controlar o avanço do surto e salvar vidas.


M.S.


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