Bolsonaro segue internado sem previsão de alta após crise
- Beatriz S. Nascimento
- 12 de abr.
- 2 min de leitura
O ex-presidente Jair Bolsonaro continua internado no Hospital Rio Grande, em Natal, no Rio Grande do Norte, onde está sendo tratado de um quadro de obstrução intestinal. De acordo com a equipe médica, o ex-mandatário está se alimentando por meio de sonda, uma vez que não consegue se alimentar normalmente por via oral. Em entrevista à CNN, o cirurgião geral Élio Barreto explicou que não há previsão de alta para Bolsonaro, pois a recuperação depende da melhoria do quadro de obstrução intestinal e da possibilidade de retomar a alimentação convencional.
Tratamento clínico e monitoramento constante
Segundo o médico, o ex-presidente está recebendo tratamento clínico para a oclusão intestinal e, até o momento, não há necessidade de uma intervenção cirúrgica. O quadro do ex-presidente tem se mantido estável, e, para garantir o melhor acompanhamento possível, ele está sendo monitorado a cada seis horas. O gerente médico do hospital, Fernando Carriço, afirmou que a equipe está avaliando constantemente a situação para definir a melhor estratégia para a recuperação.
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Transferência de emergência e apoio das autoridades locais
O ex-presidente precisou ser transferido de emergência para o hospital na manhã desta sexta-feira (11), depois de passar mal durante uma agenda na cidade de Santa Cruz, no interior do estado. A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), providenciou a transferência do ex-presidente, disponibilizando um helicóptero para o transporte.
Previsão de alta depende da recuperação da alimentação normal
Em relação à recuperação, os médicos informaram que, assim que o quadro de saúde de Bolsonaro permitir, ele poderá retomar as suas atividades normais, incluindo compromissos políticos. No entanto, a alta hospitalar só ocorrerá quando o ex-presidente conseguir se alimentar normalmente, sem depender de sonda.
A situação de Bolsonaro tem gerado grande atenção da mídia e do público, dado que ele tem planos de retomar sua agenda política nos próximos meses, após o período de recuperação. No entanto, a prioridade agora é garantir que ele recupere a sua saúde completamente antes de retornar à sua rotina normal.
B.N.
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