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Bombardeamento israelita em Gaza mata pelo menos 27 pessoas

Palestinianos inspecionam um edifício da ONU depois de ter sido atingido por um ataque israelita
Bombardeamento israelita em Gaza mata pelo menos 27 pessoas © AP

Pelo menos 27 palestinianos, incluindo mulheres e crianças, perderam a vida após um bombardeamento israelita a uma escola na região norte de Gaza, na tarde de quinta-feira, 3 de abril. O ataque atingiu a escola Dar al-Arqam, localizada na zona de Tuffah, em Gaza City, que estava a funcionar como abrigo para pessoas deslocadas devido à guerra. A maioria das vítimas eram mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde gerido pelo Hamas.


Vítimas do bombardeamento incluem mulheres e crianças

O número de mortos poderá aumentar, pois vários dos 70 feridos estavam em estado crítico, recebendo tratamento nos hospitais locais, já sobrecarregados com o grande número de vítimas. Os corpos de 14 crianças e cinco mulheres foram recuperados dos escombros. Imagens gráficas de vídeos mostraram crianças feridas a serem transportadas para os hospitais em carros e camiões, algumas com ferimentos graves.


Uma jovem palestiniana ferida no bombardeamento israelita contra uma escola é levada para tratamento
Bombardeamento israelita em Gaza mata pelo menos 27 pessoas © AP

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Hamas e Israel trocam acusações sobre o ataque

O Hamas classificou o ataque como uma "massacre hediondo" contra civis inocentes, enquanto o exército israelita justificou o bombardeamento alegando que tinha atingido um "centro de comando e controlo do Hamas" em Gaza City. O exército afirmou que foram tomadas medidas para mitigar o risco para os civis antes de realizar o ataque.


Este bombardeamento faz parte de uma ofensiva mais ampla de Israel na região, com um número crescente de vítimas em Gaza. Nas últimas 24 horas, mais 97 palestinianos morreram em vários ataques israelitas a casas e abrigos. O exército israelita intensificou a sua ofensiva, ordenando a evacuação de mais residentes do norte de Gaza para o sul, avisando que planeia atuar com "extrema força" nas áreas evacuadas.


O conflito em Gaza já matou mais de 50.000 palestinianos desde o seu início, com centenas de mortes a serem registadas após o fim do cessar-fogo no mês passado. O bloqueio imposto por Israel a Gaza agravou ainda mais a situação humanitária, com falta de alimentos, combustíveis e assistência humanitária essencial. Organizações de direitos humanos consideram estas ações como crimes de guerra.


Hamas, por sua vez, afirmou que só libertará os 59 reféns restantes – 24 dos quais se acredita estarem vivos – em troca de mais prisioneiros palestinianos, um cessar-fogo duradouro e a retirada das tropas israelitas de Gaza.


M.S.


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