Brussels Airlines suspende voos diretos entre Bruxelas e Luanda
- Monica Stahelin
- 10 de mar.
- 2 min de leitura

A partir do final deste mês, a Brussels Airlines deixará de operar voos diretos entre Bruxelas e Luanda, uma alteração significativa para os passageiros que, a partir de agora, terão de fazer uma escala na Alemanha. A companhia aérea belga confirmou a decisão, explicando que os voos para Luanda serão agora consolidados dentro do Grupo Lufthansa, que continuará a realizar voos diretos três vezes por semana entre Frankfurt e Luanda.
Alterações nas Rotas para Kinshasa e Outras Cidades
Segundo declarações publicados na agência Lusa, um porta-voz da empresa afirmou que a mudança foi decidida em dezembro de 2024, como parte da reestruturação das rotas da companhia. A partir de 26 de março, os passageiros que partirem de Luanda em direção a Bruxelas terão de fazer uma escala em Frankfurt, onde poderão depois continuar viagem para a capital belga. A Lufthansa será responsável por garantir a ligação direta para Luanda, enquanto a Brussels Airlines concentrará os seus esforços em voos diretos para Kinshasa, no Congo, também a partir de março de 2025.
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A alteração também afeta a frequência de voos para outras cidades africanas. A companhia anunciou que o voo direto entre Bruxelas e Kinshasa passará a ser diário, e que as rotas para Nairobi e Acra serão também melhoradas, com voos diários. Outras cidades como Banjul, Freetown e Conacri terão maior frequência de voos, enquanto Dacar e Abidjan passarão a ser servidos com voos diretos, substituindo os anteriores voos triangulares.
Impacto no Último Voo Direto Bruxelas-Luanda
No que respeita à rota Bruxelas-Luanda, o último voo direto acontecerá no dia 25 de março, com partida de Bruxelas às 10h30 e chegada a Luanda às 19h15. A partir de 26 de março, os passageiros terão que fazer pelo menos uma escala em Frankfurt, com a possibilidade de uma segunda escala em Munique, o que aumentará consideravelmente o tempo de viagem, que passará de 8h45 para até 13h35, dependendo do número de escalas.
Com estas mudanças, a Brussels Airlines procura não só melhorar a sua rede de rotas para destinos estratégicos, como Kinshasa, Nairobi e Acra, mas também oferecer uma experiência de viagem mais eficiente para as cidades que beneficiarão de maior frequência de voos. Contudo, as alterações também geram desafios para quem depende das ligações diretas entre Bruxelas e Luanda, obrigando os passageiros a ajustarem-se a uma nova realidade de viagens mais longas e com paragens intermédias.
M.S.
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