Chelsea goleia Southampton e renova esperanças na Champions
- Monica Stahelin
- 26 de fev.
- 3 min de leitura
O Chelsea voltou à senda das vitórias com uma impressionante goleada por 4-0 sobre o Southampton, no Stamford Bridge, na noite de terça-feira, regressando ao top 4 da Premier League. A equipa de Enzo Maresca terminou com uma série de três derrotas consecutivas de forma convincente, dominando totalmente uma equipa do Southampton sem resposta.
Goleada confortável e recuperação no campeonato
O triunfo confortável surge como um alívio bem-vindo para os "Blues", que apenas tinham vencido dois dos últimos dez jogos na liga. O primeiro golo da partida aconteceu aos 24 minutos, quando Christopher Nkunku colocou o Chelsea na frente com um corajoso cabeceamento ao segundo poste após um canto de Tosin Adarabioyo. O avançado francês, que foi a toda a altura à bola, acabou por colidir com o guarda-redes Aaron Ramsdale, mas celebrou a sua 14ª marcação da temporada soprando um balão azul, num gesto característico.
Antes disso, Cole Palmer desperdiçou uma boa oportunidade ao rematar à queima-roupa, sendo travado por Ramsdale. No entanto, aos 36 minutos, Pedro Neto ampliou a vantagem para o Chelsea, com um remate rasteiro certeiro, após um passe milimétrico de Nkunku. O golo de Neto foi o seu quinto na Premier League.
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Protestos contra a direção e crise no Southampton
Aos 44 minutos, o Chelsea fez o terceiro, com Levi Colwill a saltar mais alto do que toda a defesa do Southampton e a cabecear para o fundo das redes a partir de um livre perfeito de Neto. O defesa central celebrou o golo com a mesma postura de um ícone do clube, Didier Drogba, esticando os braços ao estilo característico do avançado.
A goleada foi concluída aos 78 minutos, quando Marc Cucurella finalizou um contra-ataque letal, após passe de Tyrique George, com um remate forte e colocado. O espanhol fechou, assim, a contagem numa exibição de luxo da equipa londrina.
Apesar da goleada, o Chelsea poderia ter feito mais golos, com Palmer a continuar a sua seca de golos, estendendo para sete os jogos sem marcar. O avançado inglês, de 22 anos, não marca desde 14 de janeiro.
Antes do início do encontro, cerca de 100 a 150 adeptos do Chelsea concentraram-se à porta do Stamford Bridge em protesto contra o grupo de propriedade liderado por Todd Boehly. Os manifestantes entoaram cânticos como “queremos o nosso Chelsea de volta” e cantaram o nome do antigo proprietário Roman Abramovich. Um adepto exibiu um cartaz caseiro que dizia: "Não somos o Arsenal. Ganhem ou desapareçam."
Southampton em crise e rumo à pior temporada da Premier League
O Southampton, por seu turno, continua a atravessar uma temporada desastrosa, mantendo-se no fundo da tabela da Premier League, com apenas nove pontos em 27 jogos. A equipa de Ivan Juric sofreu 11 golos nos últimos três jogos da liga e o treinador recentemente classificou a temporada como um "desastre". Com 14 derrotas nos últimos 17 jogos, os "Saints" estão em risco de viver uma das piores temporadas da história da Premier League, precisando de três pontos para evitar bater o recorde negativo de 11 pontos do Derby County.
Com esta vitória, o Chelsea ocupa agora o 4º lugar, a dois pontos de distância de Manchester City e Newcastle. No entanto, ambas as equipas podem ultrapassar os "Blues" caso vençam os seus jogos de quarta-feira contra Tottenham e Liverpool. O triunfo dá um novo fôlego à luta do Chelsea pela qualificação para a Liga dos Campeões, algo que não acontece desde 2022.
Enzo Maresca, que tinha mostrado confiança na recuperação da equipa, afirmou antes do jogo que estava “mais seguro do que nunca” de que o Chelsea estava no caminho certo, apesar dos recentes resultados abaixo das expectativas.
M.S.
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