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Drone russo mata 9 civis em ataque após falha em cessar-fogo

Carro quebrado
Drone russo mata 9 civis em ataque após falha em cessar-fogo © Administração Militar Regional de Sumy

Vladimir Putin lançou um ataque com um drone contra um ônibus civil na cidade de Bilopillia, no nordeste da Ucrânia, horas após o fim das primeiras negociações diretas entre a Rússia e a Ucrânia em quase três anos de conflito. O ataque resultou na morte de nove pessoas, com outras nove feridas, de acordo com as autoridades locais.


Tragédia em Bilopillia: Família ucraniana entre as vítimas

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou que entre as vítimas estavam uma mãe, um pai e uma filha, que faleceram no impacto. Zelensky qualificou o ataque como um "assassinato deliberado de civis", acrescentando: "De acordo com informações preliminares, os russos mataram uma família: pai, mãe e filha morreram no impacto. Meus pêsames à família e aos amigos. Todos os mortos são civis."


A Polícia Nacional Ucraniana classificou o ataque como um "crime de guerra cínico", destacando que o exército russo mais uma vez visou um alvo civil, desconsiderando as normas do direito internacional e da humanidade.


Negociações de cessar-fogo fracassam enquanto o conflito avança

Imagens divulgadas pela polícia ucraniana mostraram a van de passageiros destruída, com o teto arrancado e as janelas quebradas, após a explosão. A evacuação dos moradores de Bilopillia está em andamento, devido ao bombardeio intensificado na região, que fica próxima da fronteira com a Rússia. Civis também estão fugindo das cidades e vilas vizinhas, enquanto as forças russas avançam.


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A agência de notícias estatal russa TASS informou que o ataque russo visou uma área de concentração de equipamentos militares ucranianos na região, utilizando drones. Contudo, a tragédia ocorreu apenas algumas horas após a Rússia e a Ucrânia terem concluído suas primeiras negociações diretas desde o início da guerra, em 2022, em Istambul. Embora tenha sido acordada uma troca de prisioneiros em larga escala, as negociações não resultaram em um cessar-fogo, e ambos os lados se comprometeram a discutir uma possível trégua no futuro.


O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores ucraniano, Heorhii Tykhyi, descreveu a troca de prisioneiros como um avanço, afirmando que "mil famílias ucranianas" seriam beneficiadas. No entanto, as negociações foram prejudicadas por uma série de exigências russas que foram consideradas inaceitáveis pela Ucrânia, incluindo a retirada de forças ucranianas de seu próprio território, que a Rússia controla apenas parcialmente.


Após as negociações, a Ucrânia reiterou sua demanda por um "cessar-fogo incondicional", visando pôr fim à guerra, que já dura mais de quatro anos.


B.N.


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