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Esqueleto de 1.000 Anos da Índia Exposto em Museu Após 6 Anos

O braço direito do esqueleto repousa sobre o colo e o braço esquerdo fica suspenso no ar, como se estivesse apoiado em uma vara.
Esqueleto de 1.000 Anos da Índia Exposto em Museu Após 6 Anos © Kushal Batunge/BBC

Um esqueleto humano de cerca de 1.000 anos, encontrado em posição curvada e enterrado na Índia, foi finalmente trasladado para um museu, seis anos após a sua escavação.


O esqueleto, que foi desenterrado em Gujarat, foi deixado em um abrigo improvisado perto do local de escavação desde 2019, devido a disputas burocráticas que impediram sua transferência imediata para um local adequado.


Transferência para o Museu

Nesta quinta-feira (16), o esqueleto foi transportado com extrema cautela para o Museu Arqueológico Experiencial de Vadnagar, que fica a poucos quilómetros de distância do local de escavação. O curador do museu, Mahendra Surela, garantiu que a transferência foi realizada sob a supervisão de vários especialistas, incluindo representantes do Serviço Arqueológico da Índia (ASI), que será responsável pela análise detalhada e pela decisão sobre a forma e o local da exposição permanente do esqueleto.


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A exposição do esqueleto ao público ocorrerá apenas depois de finalizados os procedimentos administrativos. Atualmente, o esqueleto encontra-se protegido por uma barreira de segurança e está situado perto da recepção do museu, com planos para ser realocado para o segundo andar, onde já se encontra uma fotografia do achado.


Significado Arqueológico do Achado

A descoberta foi realizada pelo arqueólogo Abhijit Ambekar, que expressou satisfação por ver o esqueleto finalmente recebendo a atenção que merece. Segundo Ambekar, o achado é raro, já que restos semelhantes foram encontrados em apenas três outros locais na Índia. Ele destacou que o esqueleto provavelmente pertence ao período Solanki (ou Chaulukya), uma dinastia que governou partes do atual Gujarat entre 940 e 1300 d.C.


O esqueleto foi preservado devido às características do solo ao redor, que permaneceram intocadas, o que ajudou a manter as condições ideais para a conservação. Além disso, especialistas sugerem que a descoberta pode lançar luz sobre a prática funerária de "enterros samadhi", uma tradição antiga entre hindus, na qual figuras veneradas eram enterradas, ao invés de cremadas.


M.S.


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