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Estudante baleado por PM pode ter alta até o fim de semana

Igor Melo de Carvalho
Estudante baleado por PM pode ter alta até o fim de semana © Reprodução/TV Globo

O estudante Igor Melo de Carvalho, de 31 anos, baleado nas costas pelo policial militar da reserva Carlos Alberto de Jesus, de 61, foi transferido hoje para o setor de enfermaria do hospital onde está internado. Familiares de Igor, como sua prima Pâmela de Carvalho, afirmaram que ele tem mostrado boa evolução no quadro clínico.


"Está tomando remédio para enjoo, mas já está tomando sopa, comendo uma dieta pastosa, bebendo água e até conseguiu ir andando para o banheiro sozinho", disse Pâmela. Ela ainda acrescentou que a recuperação de Igor está indo muito bem, e a expectativa é de que ele possa receber alta ainda no fim de semana. “Estamos pulando de felicidade e ansiedade”, completou a historiadora.


O caso: confronto e confusão sobre o roubo

O incidente aconteceu na zona norte do Rio de Janeiro, no bairro da Penha, no domingo, quando a cabeleireira Josilene teve seu celular roubado. De acordo com o boletim de ocorrência, Carlos Alberto de Jesus, o PM da reserva, teria se envolvido na situação ao emparelhar seu carro, um Golf prata, com a moto que estava sendo pilotada por Thiago, com Igor na garupa, no momento da ocorrência.


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Josilene e o policial alegaram que os dois homens, que estavam na moto, foram reconhecidos como os responsáveis pelo roubo do celular de Josilene. No entanto, os depoimentos contradizem a versão do PM. Segundo os dois acusados, nem a arma supostamente vista na tentativa de roubo, nem o celular de Josilene foram encontrados. Além disso, imagens do circuito interno de segurança mostram Igor trabalhando como garçom em uma casa de samba até 1h da manhã, cerca de duas horas após o suposto roubo.


Investigação e mudanças nos depoimentos

A Polícia Civil investiga o caso como uma possível tentativa de homicídio, após o PM disparar contra Igor. No depoimento dado à delegada Lorena Gonçalves Lima Rocha, a versão do PM mudou, e ele afirmou que viu “movimentos suspeitos” por parte de Igor e Thiago, além de ter se confundido quanto aos horários do roubo. A PM informou que está colaborando com a investigação e que o caso foi encaminhado à Corregedoria Geral da Polícia Militar.


A investigação prossegue na 22ª DP, e a Polícia Civil busca imagens de câmeras de segurança e outros elementos que ajudem a esclarecer a dinâmica dos fatos e as responsabilidades dos envolvidos.


M.S.


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