Gás CS em Heathrow leva à evacuação de terminal e deixa 20 feridos
- Monica Stahelin
- há 10 horas
- 2 min de leitura

Homem de 57 anos detido por suspeitas de posse de arma e perturbação da ordem pública.
Um incidente envolvendo uma substância química suspeita obrigou à evacuação parcial do Terminal 4 do Aeroporto de Heathrow, em Londres, ao final da tarde da passada segunda-feira, 8 de setembro. Cerca de 20 pessoas sofreram reacções adversas, principalmente irritações respiratórias e oculares, após o alegado uso de gás CS, uma forma de gás lacrimogéneo. A situação gerou alarme entre os passageiros e levou à intervenção imediata das autoridades.
O caso mobilizou várias equipas especializadas, incluindo a Polícia Metropolitana, os Bombeiros de Londres e o Serviço de Ambulâncias da capital britânica. Segundo informações oficiais, o terminal foi imediatamente evacuado e a zona de check-in encerrada como medida de precaução.
Substância identificada e suspeito detido
Após uma investigação inicial conduzida pela Polícia Metropolitana, em colaboração com os Bombeiros de Londres e o Serviço de Ambulâncias da capital, foi localizado um recipiente contendo o que se acredita ser spray CS. Este tipo de substância, comumente utilizado para controlo de multidões por forças de segurança, é considerado uma arma proibida para uso civil no Reino Unido, sendo classificado como arma de fogo nos termos da legislação britânica.
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De acordo com informações divulgadas pela polícia, as lesões sofridas pelas cerca de 20 pessoas não foram consideradas graves, e não há registo de ferimentos com risco de vida. Todas as vítimas foram assistidas no local pelos paramédicos, não tendo sido necessária a hospitalização da maioria.
A descoberta da lata de spray foi considerada determinante para a investigação, que levou, no dia seguinte, à detenção de um homem de 57 anos. O suspeito foi preso por posse de uma arma proibida (spray CS) e por alegadamente ter causado uma perturbação pública significativa, num dos aeroportos mais movimentados do mundo. Até ao momento, o indivíduo permanece sob custódia, enquanto decorrem as diligências policiais.
A Polícia Metropolitana confirmou que o incidente não está a ser tratado como um ato terrorista. As diligências continuam no sentido de apurar todas as circunstâncias envolvidas no caso.
M.S.
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