Governo de Manica alarmado com aumento de casos de malária
- Monica Stahelin
- 2 de abr.
- 2 min de leitura
O governo da província de Manica, no centro de Moçambique, manifestou grande preocupação com o aumento significativo de casos de malária registados nas primeiras onze semanas deste ano. De acordo com os dados divulgados pela porta-voz do Conselho dos Serviços Provinciais de Representação do Estado, Agostinho Robat, foram diagnosticados mais de 180.000 casos de malária nas unidades sanitárias da província.
Este número representa um aumento alarmante de 94% em relação ao mesmo período do ano passado, quando cerca de 90.000 casos foram registados. O quadro epidemiológico atual coloca Manica em uma situação crítica, exigindo uma resposta urgente das autoridades de saúde pública.
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Preocupação do governo provincial
Durante a terceira sessão do órgão, realizada recentemente, Agostinho Robat afirmou que a situação da malária na província está a causar uma grande preocupação ao governo local. O aumento exponencial dos casos está a sobrecarregar os recursos do sistema de saúde, colocando em risco o bem-estar da população.
A malária continua a ser uma das principais doenças infecciosas em Moçambique, afetando uma grande parte da população, especialmente nas zonas rurais. O governo provincial de Manica está a trabalhar em estreita colaboração com as autoridades de saúde para implementar medidas de prevenção e tratamento, a fim de conter o surto e reduzir o impacto da doença.
Medidas de combate e prevenção
O governo provincial já iniciou ações para melhorar o acesso a tratamentos antimaláricos e intensificar a distribuição de mosquiteiros impregnados com inseticida, além de reforçar campanhas de sensibilização sobre as formas de prevenção da doença. No entanto, a escalada do número de casos exige a intensificação dos esforços de saúde pública e a mobilização de recursos para combater eficazmente a malária.
O governo mantém o compromisso de melhorar as condições de saúde e reduzir a carga da malária, uma doença que continua a ser uma das principais preocupações em Moçambique.
M.S.
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