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Homem é Preso por Manter Companheira em Cárcere Privado em MG

Carros da polícia militar
Homem é Preso por Manter Companheira em Cárcere Privado em MG © Ministério Público de Minas Gerais

Na noite de segunda-feira (21), a Polícia Militar de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, prendeu um homem de 43 anos suspeito de manter sua companheira em cárcere privado e agredi-la fisicamente ao longo dos últimos cinco anos. O caso ocorreu no bairro Novo Horizonte e chamou a atenção pela violência doméstica e o sofrimento prolongado da vítima.


Agressões e Impedimento de Fuga

De acordo com o relato da vítima, a agressão mais recente teve início no domingo (20), quando ela estava mexendo no celular. O marido, ao ver a mulher usando o aparelho, ficou furioso e, após uma discussão, arremessou o celular no chão.


Em seguida, ele partiu para a agressão física, golpeando-a com socos na cabeça, rosto e peito. A vítima tentou, ao longo do dia, sair da residência localizada na Rua Angola, mas foi impedida pelo agressor e agredida mais duas vezes. O suspeito, além de agressivo, também controlava seus movimentos e a mantinha restrita ao ambiente doméstico, sem possibilidade de recorrer a ajuda.


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Fuga e Denúncia à Polícia

A situação se desenrolou até a noite de segunda-feira, quando a vítima, finalmente, conseguiu escapar do cárcere e procurar uma amiga. A amiga, por sua vez, acionou a Polícia Militar, que chegou rapidamente ao local. Ao chegar na residência, os policiais encontraram o homem ainda em casa e o prenderam em flagrante. Durante o depoimento, o suspeito alegou que ficou furioso ao ver uma foto da esposa com outro homem no celular dela, mas afirmou não saber a identidade da pessoa na imagem.


Histórico de Agressões e Ausência de Medida Protetiva

A vítima revelou que as agressões ocorriam há cinco anos, mas que, por medo e dependência emocional, nunca havia pedido uma medida protetiva. Este caso levanta questões sobre os desafios que muitas mulheres enfrentam para denunciar agressões prolongadas e buscar ajuda, especialmente em contextos de violência doméstica onde o agressor mantém um controle psicológico constante sobre a vítima.


O agressor, que foi levado à delegacia, permanece à disposição da Justiça. O caso é um exemplo claro de violência doméstica que, infelizmente, ocorre com mais frequência do que se imagina, e reforça a importância de um apoio mais forte às vítimas, além de campanhas de conscientização para prevenção da violência no seio familiar.


M.S.


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