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Hugo Motta acusado de minar projeto de anistia no Congresso

Lula e Motta
Hugo Motta acusado de minar projeto de anistia no Congresso © Ricardo Stuckert/PR

O presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi acusado de agir nos bastidores para esvaziar o projeto de lei da Anistia, que visa beneficiar manifestantes envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Apesar de se ter comprometido com a oposição a não obstruir o avanço da proposta, Motta terá pressionado líderes partidários a não assinarem o pedido de urgência da matéria.


As acusações foram feitas pelo deputado Carlos Jordy (PL-RJ), antigo líder da oposição, durante uma entrevista ao podcast Diário do Poder. Jordy afirmou que Hugo Motta atuou diretamente para impedir o apoio coletivo ao projeto, obrigando os articuladores a procurar assinaturas individualmente entre os parlamentares.


Pressões individuais e bastidores do poder

Segundo Jordy, após impedir o apoio formal de lideranças partidárias, Motta terá pressionado deputados, um a um, para travar o avanço da proposta. “Protocolámos [o pedido de urgência] e muita gente que ficou de fora está a ser cobrada”, revelou o deputado, indicando que acredita num crescimento do apoio à medida que a votação se aproxima.


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Além disso, o parlamentar afirmou que ministros do Supremo Tribunal Federal também terão exercido influência junto a deputados para bloquear a aprovação do projeto de anistia, uma ação considerada por muitos como interferência indevida no poder legislativo.


Candidatura de Caiado divide e PP prefere esperar

No cenário eleitoral, a pré-candidatura de Ronaldo Caiado à presidência não está a mobilizar apoios no seio do Progressistas (PP), mesmo com a possibilidade de uma federação com o partido do governador de Goiás, União Brasil. Fontes próximas de Ciro Nogueira (PP-PI), presidente da sigla, indicam que há ceticismo em relação à viabilidade de Caiado sem o apoio explícito de Jair Bolsonaro.


A ausência do presidente do PL, António Rueda, no lançamento da campanha de Caiado foi interpretada como sinal claro de falta de consenso interno.


Outros destaques políticos

O senador Ciro Nogueira criticou duramente a decisão do governo Lula de conceder asilo à ex-primeira-dama do Peru, condenada por corrupção, classificando a ação como “imoral”. A oposição também demonstrou preocupação com o aumento de ações do MST no chamado “Abril Vermelho”, enquanto a previsão de rombo nas contas públicas para 2026 já ultrapassa os 128 mil milhões de reais, segundo a Instituição Fiscal Independente do Senado.


A proposta do governo de isentar de IRS salários até cinco mil reais também foi criticada, com analistas a considerarem-na uma “exclusão disfarçada de política económica”.


B.N.


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