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Mais 14 mortos em recentes bombardeios israelitas em Gaza

Mulher segura seu bebé no colo com o rosto coberto, a manta do bebé aparece manchada de algo vermelho
Mais 14 mortos em recentes bombardeios israelitas em Gaza © Abdallah Alattar/Anadolu via AFP

A Proteção Civil da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, anunciou hoje a morte de pelo menos 14 pessoas em novos ataques aéreos israelitas que ocorreram durante a noite. As vítimas, de acordo com fontes médicas citadas pelo jornal "Filastin", ligado ao Hamas, resultaram de bombardeamentos contra as cidades de Khan Yunis, Rafah, e outras áreas centrais da Faixa de Gaza, que estão a sofrer intensos ataques desde o início do conflito.


Os ataques israelitas atingiram várias casas, especialmente no bairro de Al Yanina, em Rafah, e na zona de Mawasi, em Khan Yunis, onde várias pessoas ficaram feridas, incluindo mulheres e crianças. A Força Aérea Israelita também atacou os campos de refugiados de Deir al-Bala e Al-Bureij, localizados no centro da faixa, onde muitas famílias se abrigam.


Ataques aéreos atingem zonas humanitárias e deixam feridos

De acordo com a agência palestiniana Wafa, os ataques foram conduzidos com drones e caças, visando tendas onde se encontravam famílias, incluindo crianças. Muitas dessas tendas estavam situadas na zona humanitária de Mawasi, considerada pela IDF como um "refúgio seguro" para as pessoas deslocadas de outras zonas atacadas. No entanto, esta área foi igualmente alvo dos bombardeamentos, resultando em um elevado número de mortos e feridos.


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Fontes médicas indicaram que, além das mortes, dezenas de pessoas ficaram gravemente feridas, muitas delas com ferimentos severos, incluindo crianças, que estavam a dormir nas tendas no momento dos bombardeamentos. A situação humanitária na região continua a agravar-se, com milhares de palestinianos a viver em condições precárias em campos de refugiados e tendas improvisadas.


Mais de 400 mortos e tensões aumentam nas negociações

Os ataques aéreos israelitas lançados na terça-feira causaram a morte de pelo menos 404 pessoas e deixaram 562 feridos, conforme relatado pelo Ministério da Saúde de Gaza. Este aumento significativo no número de vítimas ocorre após a falta de progressos nas negociações entre Israel e o Hamas, especialmente no que diz respeito ao prolongamento do cessar-fogo. Apesar das tentativas de negociação, a violência tem-se intensificado, resultando em uma tragédia ainda maior para a população palestiniana.


O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, justificou os bombardeamentos como uma resposta à ausência de avanços nas negociações para a libertação dos reféns ainda detidos em Gaza. Netanyahu afirmou que a pressão militar é necessária para garantir o regresso dos reféns sequestrados a 7 de outubro de 2023. Além disso, o ministro das Finanças israelita, Bezalel Smotrich, indicou que os ataques visam não apenas a libertação dos reféns, mas também eliminar a ameaça representada pela Faixa de Gaza para os cidadãos israelitas.


Enquanto isso, as famílias dos cerca de 20 reféns israelitas que permanecem em Gaza manifestaram-se em protesto junto ao parlamento de Israel, solicitando que o cessar-fogo fosse prolongado e que os seus entes queridos fossem libertados. A pressão sobre as autoridades israelitas aumenta à medida que o conflito se arrasta, com a comunidade internacional a exigir soluções diplomáticas mais eficazes.


Críticas do Hamas e tensões aumentam

O dirigente do Hamas, Izzat al-Risheq, criticou duramente a decisão de Netanyahu, considerando-a uma "sentença de morte" para os reféns ainda em cativeiro. A tensão entre as partes continua a escalar, com o Hamas a denunciar o impacto devastador das ofensivas israelitas sobre a população civil em Gaza e a destacar a vulnerabilidade dos reféns.


A situação na Faixa de Gaza continua a ser uma das mais críticas da história recente, com um número crescente de vítimas e um ambiente de grande sofrimento humanitário. O futuro das negociações de paz e a possibilidade de um cessar-fogo duradouro continuam incertos, enquanto a comunidade internacional observa atentamente a evolução deste conflito prolongado.


M.S.


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1 Comment


Guest
Mar 19

Mais uma tragédia em Gaza... 😔 A situação parece não ter fim, com tantos inocentes pagando o preço do conflito.

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