Moedas Celebra Queda da Criminalidade, Mas Exige Mais Polícia
- Monica Stahelin
- 28 de jan.
- 2 min de leitura

A criminalidade em Lisboa registou a segunda maior descida dos últimos dez anos, com uma redução de 12,6% nos crimes gerais em 2024, conforme dados divulgados pela PSP. A criminalidade violenta e grave também caiu 10,4%, mas o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, alerta que, apesar da melhoria, o nível de violência nos crimes tem sido mais elevado e continua a ser uma preocupação.
Em resposta aos dados publicados, Moedas mostrou-se satisfeito com a redução dos números, mas destacou que a cidade ainda enfrenta casos de violência extrema. "Se estes números se confirmarem, são uma boa notícia para a cidade", afirmou o autarca, que agradeceu o trabalho conjunto da PSP e da Polícia Municipal. No entanto, ele destacou que, em algumas freguesias, como Santa Maria Maior, os números de criminalidade ainda são elevados, e em bairros como Marvila e Parque das Nações, houve um aumento significativo de crimes na última década.
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Moedas salientou a preocupação com o aumento da violência em alguns crimes, como assaltos à mão armada e agressões violentas. "Não podemos descurar o que está a acontecer na cidade. Temos visto casos como violação, homicídios a queima-roupa e assaltos com violência", afirmou. O autarca frisou que, embora a criminalidade violenta tenha diminuído, os tipos de crimes praticados têm um grau de violência "diferente" e mais preocupante.
Autarca Exige Mais Polícia e Critica Percepção de Segurança
Apesar dos números mais baixos de criminalidade, Carlos Moedas reiterou que a cidade precisa de mais recursos para garantir a segurança da população. Ele afirmou que, nos bairros e nas ruas de Lisboa, há uma crescente sensação de insegurança, especialmente à noite. "Hoje, algumas pessoas na Avenida da Liberdade, que trabalham no comércio, têm medo de sair à noite. Isso nunca aconteceu antes", disse Moedas, frisando a necessidade de reforçar a presença policial na cidade para combater o aumento da violência. "Vou continuar a lutar por mais Polícia de Segurança Pública em Lisboa", garantiu.
O autarca também comentou o aumento dos crimes com armas brancas, assaltos violentos e outros tipos de crimes que, segundo ele, não eram comuns em Lisboa até recentemente. "Assaltar alguém para roubar um relógio com uma arma apontada à cabeça nunca tinha acontecido na cidade", disse, fazendo referência a casos que se tornaram mais frequentes nos últimos tempos.
Carlos Moedas concluiu a sua intervenção reafirmando que, apesar da diminuição global da criminalidade, a cidade precisa de estar atenta e agir rapidamente para evitar um retorno à insegurança que a caracterizou em décadas anteriores.
M.S.
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