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Morre Jovem de 18 Anos Após Aborto Clandestino em Kilamba Kiaxi

Mulher grávida segura caixa de 'icekiss'
Morre Jovem de 18 Anos Após Aborto Clandestino em Kilamba Kiaxi © Direitos Reservados

Uma jovem de 18 anos, que entrou em coma após realizar um aborto clandestino num posto médico no município do Kilamba Kiaxi, em Luanda, perdeu a vida durante o fim-de-semana.


A jovem, que estava a ser tratada no Hospital Geral de Luanda, acabou por falecer dias depois do incidente.


De acordo com informações avançadas pelo Novo Jornal, a jovem dirigiu-se ao posto médico clandestino, localizado no Golf 2, onde interrompeu a sua gravidez de quatro meses. Apesar de o local onde o procedimento foi realizado ainda não ter sido identificado, a polícia garante que as investigações vão continuar para esclarecer os factos.


Namorado Detido por Suspeita de Incitação

O namorado da jovem, um homem de 32 anos, de nacionalidade maliana, permanece detido, acusado de incentivar a jovem a submeter-se ao aborto. De acordo com o porta-voz da Direcção de Investigação e Ilícitos Penais, Quintino Ferreira, o suspeito, que tem dificuldades em se expressar em português, ainda não prestou qualquer declaração relevante às autoridades.


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Aborto Clandestino e Seus Riscos em Angola

Em Angola, o aborto é considerado crime e está sujeito a sanção penal. A penalização da interrupção de gravidez leva muitas mulheres a recorrer a métodos clandestinos e inseguros, com riscos elevados para a saúde e até para a vida. O caso desta jovem é mais um reflexo das dificuldades que muitas mulheres enfrentam devido à criminalização do aborto no país.


As autoridades seguem com as investigações sobre o caso, enquanto organizações de direitos humanos e saúde pública destacam a urgência de discutir e revisar as leis sobre o aborto em Angola, com o objetivo de assegurar a proteção da saúde e da vida das mulheres.


M.S.


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1 Comment


Guest
Apr 23

A morte dessa jovem é uma tragédia que poderia ter sido evitada se houvesse um acesso mais seguro ao aborto legal. A criminalização não impede o aborto, apenas faz com que muitas mulheres recorram a métodos perigosos, colocando suas vidas em risco.

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