Mulher embriagada causa acidente fatal com seis no carro
- Monica Stahelin
- 19 de mar.
- 2 min de leitura

Karla Dodds, uma empregada de bar de 25 anos, estava “bem acima” do limite legal de álcool ao volante quando provocou um acidente fatal, envolvendo seis passageiros no seu Hyundai i10, um carro pequeno, em novembro de 2022, no norte de Tyneside.
A acusada, que se encontrava sob julgamento no tribunal de Newcastle Crown, admitiu ter causado a morte de Truman Hub, de 24 anos, por condução imprudente, enquanto estava acima do limite de álcool, mas nega a acusação de condução perigosa. A fatalidade ocorreu a 20 de novembro de 2022, quando o veículo, que transportava os seis passageiros, perdeu o controlo e colidiu com um poste de luz.
Condições do acidente e testemunhos
Na noite do acidente, Dodds, residente em Whitley Bay, trabalhou como empregada de bar antes de se juntar a amigos para beber em Whitley Bay. Após algumas horas no clube nocturno Havana, ela decidiu transportar os passageiros até uma festa em Shiremoor. Durante a viagem, um dos passageiros foi obrigado a entrar no porta-malas do Hyundai, enquanto outros quatro ocuparam os bancos traseiros, incluindo Truman, que tinha a cabeça para fora da janela traseira quando o acidente ocorreu.
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O promotor Andrew Espley explicou que, embora Dodds não estivesse a conduzir em excesso de velocidade, a sua velocidade foi considerada excessiva dadas as circunstâncias.
“A parte do condutor do carro colidiu com o poste de iluminação, fazendo o carro capotar e tombar sobre o lado do passageiro, esmagando Truman, que ainda estava com a cabeça fora da janela”, disse Espley.
O carro acabou por tombar de cabeça para baixo, parando a uma curta distância do local da colisão.
Fuga e entrevistas posteriores
Truman, que estava a pendurar-se pela janela do carro no momento do acidente, não teria morrido se não estivesse naquela posição, mas a colisão ocorreu devido à condução perigosa de Dodds. Testemunhas disseram que Dodds admitiu ter bebido “alguns copos”, mas estava “bem para conduzir”, e um dos passageiros alegou ter pedido para ela reduzir a velocidade, o que foi ignorado. Após o acidente, Dodds e um amigo fugiram do local, deixando os outros passageiros para trás.
A investigação revelou que Dodds estava quase o dobro do limite de álcool no sangue quase quatro horas após o acidente. Em entrevista à polícia, ela descreveu o evento como “um borrão” e não sabia da gravidade dos ferimentos de Truman quando deixou o local. A acusada também reconheceu que transportar sete pessoas em um carro com capacidade para cinco era um erro e pediu desculpa por isso.
O julgamento continua, com Dodds a negar a acusação de condução perigosa.
M.S.
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