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Nove mortos e mais de 60 feridos em ataque com mísseis a Kiev

Bombeiros trabalham em resgate das pessoas afetadas pelo ataque
Nove mortos e mais de 60 feridos em ataque com mísseis a Kiev © Genya Savilov / AFP

Pelo menos nove pessoas morreram e 63 ficaram feridas, incluindo crianças, após um ataque com mísseis russos a Kiev, na madrugada desta quinta-feira, anunciou o Serviço de Emergência do Estado (DSNS) da Ucrânia.


De acordo com os dados mais recentes, nove vítimas fatais foram confirmadas, e 42 pessoas, entre elas seis crianças, foram hospitalizadas.


De início, o presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko, havia relatado a morte de duas pessoas e 54 feridos. O DSNS relatou também que edifícios residenciais foram danificados, e operações de resgate estão em curso, com buscas em escombros em várias áreas da cidade. Vários incêndios, agora controlados, deflagraram após o bombardeamento.


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Em Kiev, um jornalista da agência France-Presse observou um grupo de moradores a refugiar-se num abrigo subterrâneo assim que soou o alerta antiaéreo. Este ataque com mísseis representa o mais recente episódio de agressões contra a capital ucraniana, sendo que o último ataque semelhante aconteceu no início de abril.


Além de Kiev, a cidade de Kharkiv, no leste da Ucrânia, também foi alvo de mísseis russos, segundo o presidente da câmara local, Igor Terekhov. Pelo menos duas pessoas foram feridas em Kharkiv, embora o total de vítimas ainda seja provisório.


Reações à violência

Andriï Iermak, chefe de gabinete do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou a contínua agressão russa a várias cidades ucranianas com mísseis e drones. Iermak acusou o Presidente russo, Vladimir Putin, de "mostrar unicamente o desejo de matar" e exigiu um fim imediato dos ataques a civis.


Enquanto isso, em Washington, o Presidente dos EUA, Donald Trump, fez duras críticas a Zelensky, acusando-o de emitir declarações provocadoras sobre a Crimeia, região ucraniana anexada pela Rússia em 2014. Trump também afirmou que um acordo com Moscovo estava "muito próximo", uma declaração que se soma ao clima de tensões internacionais em torno do conflito.


M.S.


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