Polícia fingiu 100 horas de trabalho pressionando tecla ‘Z’
- Beatriz S. Nascimento
- há 2 dias
- 2 min de leitura
Um polícia do Reino Unido foi apanhado a manter a tecla ‘Z’ do seu computador pressionada durante longos períodos para dar a impressão de que estava a trabalhar em regime de teletrabalho. O caso, que decorreu entre junho e setembro de 2023, resultou na sua expulsão da força policial após ter acumulado mais de 100 horas falsas de trabalho.
Esquema descoberto após auditoria interna
Liam Reakes, polícia baseado em Yeovil, utilizava este método simples para manter o seu computador ativo, abrindo um documento em branco no Word e pressionando a tecla ‘Z’ durante turnos que por vezes duravam mais de quatro horas. Esta artimanha foi detectada numa auditoria interna realizada em setembro de 2024, quando os registos de toques no teclado de Reakes mostraram-se anormalmente elevados em comparação com colegas que desempenhavam funções semelhantes.
Apesar de ter admitido que o seu comportamento não estava de acordo com os padrões esperados, Reakes negou a acusação de má conduta grave. Alegou que a sua atitude tinha como objetivo proteger a sua saúde mental, argumentando que o método lhe permitia manter o ecrã visível para responder a notificações rapidamente, e que sentia falta da motivação e apoio de trabalhar num ambiente de escritório.
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Consequências e críticas à conduta do polícia
O representante legal da polícia, Mark Ley-Morgan, refutou a defesa, afirmando que não existiam provas que sustentassem a justificação apresentada por Reakes. “Sabia que estava a ser pago por trabalho que não estava a realizar”, declarou. “Todos temos direito a pausas, mas isto ultrapassou todos os limites. Não há lugar na polícia para agentes desonestos.”
O painel disciplinar, liderado por Craig Holden, classificou o comportamento de Reakes como “enganador e desonesto” e alertou para o impacto negativo na confiança pública na polícia. O polícia acabou por renunciar ao seu posto antes de ser formalmente despedido, mas permanece interdito de exercer a profissão.
B.N.
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