PRM aposta na aproximação com as comunidades após tensões
- Monica Stahelin
- 13 de mai.
- 2 min de leitura
A Polícia da República de Moçambique (PRM) está a investir na melhoria da relação com as comunidades, após os episódios de violência durante as manifestações que ocorreram em várias províncias do país. A corporação procura restaurar a confiança da população, que foi abalada nos últimos meses, através de uma conduta mais responsável e ética tanto na esfera profissional como pessoal.
Ética e Responsabilidade: O Apelo da PRM
Durante a cerimónia de abertura da Semana da Polícia, realizada em Maputo a 12 de maio, o adjunto do comissário da Polícia, Arnaldo Chefo, enfatizou a importância de uma atuação respeitosa e imparcial por parte de todos os membros da PRM. "Cada membro deve pautar pelo respeito, aplicar a lei de forma imparcial e objetiva", afirmou, sublinhando também a necessidade de cumprir as ordens legais dos superiores hierárquicos e tratar a população com cortesia.
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Chefo destacou que a PRM deve elevar a sua operatividade, em resposta às exigências do povo moçambicano, que tem enfrentado diversos desafios ao longo dos 50 anos de história do país. O comissário reconheceu que, durante o período das manifestações pós-eleitorais de outubro de 2024 a janeiro de 2025, houve momentos difíceis que afetaram a imagem da corporação, mas garantiu que esforços estão a ser feitos para restabelecer a confiança da população, já que sem a colaboração comunitária, a polícia não conseguirá cumprir com sucesso a sua missão de prevenir e combater a criminalidade.
PRM Reflete e Aperfeiçoa Estratégias contra a Criminalidade
A corporação também sublinhou os progressos feitos ao longo dos anos, destacando que, apesar das dificuldades enfrentadas por Moçambique como país em desenvolvimento, a PRM tem evoluído, acumulando experiência e conhecimentos essenciais para cumprir sua missão de assegurar a ordem e a segurança pública.
A importância da Semana da Polícia foi ainda enfatizada por Chefo, que a considerou um momento de reflexão sobre as estratégias de prevenção e combate à criminalidade. O comissário apelou a todos os membros da PRM a evitarem práticas como a corrupção e o abuso de poder, reafirmando a necessidade de manter a ética e os princípios que devem guiar a corporação.
As celebrações principais do 50º aniversário da PRM aconteceram na província de Nampula, com a presença do comandante-geral da corporação, Joaquim Sive, e o lema deste ano é "PRM, 50 anos aprimorando estratégias de ligação polícia-comunidade, face aos desafios da manutenção da ordem, segurança e tranquilidade públicas".
M.S.
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