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PSP faz buscas após aluno ameaçar “massacre” em escola de Santo Tirso

Escola Secundária Tomaz Pelayo, em Santo Tirso
PSP faz buscas após aluno ameaçar “massacre” em escola de Santo Tirso © Pedro Correia

A Polícia de Segurança Pública (PSP) realizou buscas, no último domingo, na residência de um aluno de 16 anos que ameaçou realizar um atentado contra os colegas da Escola Tomaz Pelayo, em Santo Tirso. O caso, que está a ser investigado pela Polícia Judiciária, suscitou grande preocupação na comunidade escolar e foi comunicado ao Ministério Público, que deverá ordenar uma avaliação psicológica do jovem.


O adolescente, descrito como introvertido e solitário, já estava sinalizado pela iniciativa Escola Segura da PSP, embora não tenha sido identificado como vítima de bullying na instituição. A família confirmou que o rapaz estava a ser acompanhado psicologicamente, mas as ameaças publicadas nas redes sociais no sábado passado surpreenderam todos.


Ameaças e imagens perturbadoras nas redes sociais

Nas suas publicações, o aluno manifestou a intenção de realizar um "massacre escolar" e fez ameaças aos colegas, acusando-os de o ridicularizarem e de lhe causarem sofrimento com atos de bullying. Além das mensagens alarmantes, o adolescente partilhou imagens de uma pistola e um vídeo com casos de jovens homicidas.


Post do aluno com ameaças
Post do aluno com ameaças © Reprodução/Redes Sociais

A situação gerou imediato alarme e as publicações começaram a circular rapidamente pela Internet, chegando ao conhecimento de um agente da Esquadra de Santo Tirso. Este, preocupado com o conteúdo, informou os colegas da Escola Segura, que, por sua vez, alertaram a direção da escola.


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A direção da Escola Tomaz Pelayo, após tomar conhecimento das ameaças, emitiu uma comunicação à comunidade escolar, assegurando que as autoridades haviam sido notificadas e que medidas estavam a ser tomadas para garantir a segurança de todos.


Busca policial e pedido de desculpas do aluno

No domingo, a PSP contactou a família do aluno, que confirmou o acompanhamento psicológico do jovem. A mãe permitiu que os agentes falassem diretamente com o rapaz, que admitiu ter publicado as ameaças. Seguiu-se uma busca à residência do aluno, mas não foram encontrados elementos suspeitos. No entanto, no dia seguinte, o adolescente recorreu novamente às redes sociais para pedir desculpa pelas ameaças, alegando que se tratava de uma "brincadeira de mau gosto" e garantindo que tal situação não se repetiria.


Post do aluno com pedidos de desculpas
Post do aluno com pedidos de desculpas © Reprodução/Redes Sociais

Suspensão do aluno e investigação em curso

Como medida preventiva, a direção da Escola Tomaz Pelayo decidiu suspender o aluno, que não frequentará as aulas durante esta semana. O Ministério Público deverá ordenar uma avaliação psicológica do jovem, e, conforme o resultado, o aluno poderá vir a ser alvo de um processo judicial. A Polícia Judiciária também está a investigar se o estudante teve intenções de concretizar as ameaças ou se se tratou apenas de uma manifestação de descontentamento.


Além disso, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens seguirá o caso, acompanhando o jovem ao longo do processo. A situação gerou um clima de preocupação entre alguns pais, que decidiram não enviar os filhos para a escola até que medidas de segurança mais rigorosas sejam implementadas. Segundo ao JN, um encarregado de educação revelou que não foi a primeira vez que o aluno fez ameaças, embora nunca antes com tamanha gravidade.


As autoridades continuam a investigar o caso, e a comunidade escolar aguarda por mais informações e medidas de segurança.


M.S.


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1 Comment


Pedro Mendes
Mar 27

Tomara que tenha sido apenas uma brincadeira de mau gosto, tendo em vista que esse tipo de situação realmente ocorre pelo mundo!

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