Taxa de Desemprego no Brasil atinge Menor Nível em 13 Anos
- Monica Stahelin
- 1 de mai.
- 2 min de leitura
A taxa de desemprego no Brasil alcançou 7,0% no primeiro trimestre de 2025, a menor registrada para este período nos últimos 13 anos, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice é uma leve alta de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em dezembro de 2024, mas segue abaixo dos 7,9% registrados no mesmo período de 2024.
Desemprego ainda abaixo dos níveis de 2024
Apesar do aumento no número de pessoas em busca de trabalho, o número de desempregados no Brasil continua inferior ao do ano passado. A população desocupada subiu 13,1% frente ao trimestre encerrado em dezembro, representando um aumento de 891 mil pessoas. Porém, a quantidade de pessoas desempregadas continua 10,5% inferior à observada no mesmo período de 2024.
Redução na População Ocupada
Embora a taxa de desocupação tenha mostrado um crescimento trimestral, outro dado importante é a redução no número de trabalhadores empregados. A população ocupada no Brasil diminuiu em 1,3 milhão de pessoas (-1,3%) em comparação com o último trimestre de 2024. Contudo, quando comparado ao mesmo período de 2024, o número de trabalhadores permanece 2,3% superior.
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A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, destacou que, embora tenha ocorrido um crescimento sazonal na taxa de desocupação, o bom desempenho do mercado de trabalho nos últimos trimestres não foi comprometido.
Recorde no Rendimento Médio
O rendimento médio das pessoas ocupadas também atingiu um novo recorde, alcançando R$ 3.410 (aproximadamente €566,71). Este valor representa um aumento de 1,2% em relação ao trimestre anterior e de 4,0% quando comparado com o primeiro trimestre de 2024. O aumento foi mais expressivo em áreas como Agricultura e Administração Pública, com variações significativas no rendimento em setores como Construção, Indústria e Comércio.
Setores com Maior e Menor Desempenho
Entre os setores econômicos, a Indústria Geral, o Comércio e o Transporte mostraram aumento no número de ocupados, enquanto a Construção e os Serviços Domésticos apresentaram queda no número de trabalhadores.
Apesar do cenário de redução na ocupação em certos setores, a taxa de desemprego do Brasil continua a refletir um avanço positivo ao longo do último ano, registrando o menor valor para o primeiro trimestre desde 2014.
Esses dados são um reflexo de um mercado de trabalho que, embora tenha apresentado algumas flutuações, continua a mostrar sinais de recuperação e crescimento sustentado.
M.S.
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