Trump propõe soluções para encerrar a guerra na Ucrânia
- Monica Stahelin
- 13 de fev.
- 3 min de leitura

Na quarta-feira, dia 12 de fevereiro, após uma conversa de 90 minutos com o presidente russo Vladimir Putin, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou propostas que podem alterar significativamente o curso da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
Em um anúncio importante, Trump afirmou que tanto ele quanto Putin concordaram que as negociações para pôr fim ao conflito devem começar "imediatamente" e sugeriram encontros em suas capitais, com uma reunião prévia prevista para ocorrer na Arábia Saudita. Durante sua conversa com Putin, Trump também revelou que não considera “prático” que a Ucrânia se junte à Otan.
Além disso, Trump compartilhou sua visão de que é improvável que a Ucrânia recupere as fronteiras anteriores a 2014, embora sugerisse que parte do território ucraniano voltasse ao controle da Ucrânia. Essa opinião vem de uma análise do secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, de que a restituição completa das fronteiras de 2014 seria irrealista.
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Em uma ligação separada, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e Trump conversaram por uma hora, acordando em manter contato e planejar futuros encontros. O presidente ucraniano manifestou preocupação quanto à possibilidade de negociações de paz sem a participação direta da Ucrânia, insistindo que o país precisa estar envolvido nas discussões sobre seu próprio futuro.
Tensão nas negociações internacionais
Apesar da iniciativa de Trump para a paz, a situação continua a gerar controvérsias, com os países europeus, incluindo Reino Unido, França e Alemanha, exigindo participação nas futuras negociações. Em uma declaração conjunta, os ministros europeus ressaltaram que tanto a Ucrânia quanto a Europa devem ser partes essenciais de qualquer acordo que se desenvolva.
Durante um encontro da Otan na Bélgica, os ministros europeus reiteraram seu compromisso com a defesa da Ucrânia, embora a crescente influência dos EUA sobre as negociações tenha enfraquecido a coesão interna da aliança. A mensagem clara de Washington é que a Otan deve assumir uma postura mais flexível, especialmente no que diz respeito à adesão da Ucrânia à aliança militar.
Divisão e desafios no futuro da Otan e da Ucrânia
Os ministros da Otan discutem atualmente o futuro da Ucrânia e os planos de Trump, com algumas divergências sobre a presença da Ucrânia na Otan. Embora os EUA apoiem uma solução de segurança robusta que não envolva a expansão imediata da Otan, vários países europeus insistem que a adesão da Ucrânia à organização deve ser considerada.
Enquanto isso, a guerra continua a devastar a Ucrânia. Embora a resistência ucraniana tenha sido forte, o país depende cada vez mais da ajuda militar da Otan. Enquanto isso, os Estados Unidos, sob a liderança de Trump, esperam que os aliados europeus assumam mais responsabilidades financeiras e militares para lidar com o conflito e suas consequências.
A crise continua a ter um impacto humanitário profundo, com centenas de milhares de mortos e feridos, e milhões de ucranianos forçados a fugir de suas casas. À medida que as negociações se desenrolam, o mundo aguarda ansiosamente os próximos passos que poderão definir o futuro da guerra e da região.
M.S.
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No fim, essas guerras só trazem benefícios econômicos para quem insiste em mantê-las, mas significam a morte e a desgraça de muitos.