Ucrânia lança ataque com 100 drones e fecha aeroportos em Moscovo
- Monica Stahelin
- 24 de jan.
- 3 min de leitura
A Ucrânia intensificou seus ataques à Rússia, lançando mais de 100 drones em diversas regiões do país, incluindo Moscovo, na sexta-feira, 24 de novembro (Horário Local). O ataque, que visou instalações estratégicas, como uma refinaria de petróleo e uma fábrica de microeletrônica, resultou no fechamento temporário de aeroportos nos arredores da capital russa e causou interrupções no tráfego aéreo.
Fechamento temporário de aeroportos e danos materiais
Durante o ataque, os aeroportos de Vnukovo e Domodedovo, localizados na periferia de Moscovo, precisaram ser fechados por razões de segurança, com pelo menos seis voos sendo redirecionados para outros terminais. Embora o Ministério da Defesa da Rússia tenha informado que 121 drones foram interceptados pelas suas defesas aéreas, o ataque ainda causou danos significativos a diversas regiões do país. A Ucrânia apontou a refinaria de petróleo em Riazan, situada a cerca de 170 km ao sul de Moscovo, e uma fábrica de microeletrônica em Briansk como alvos estratégicos, que fornecem recursos cruciais para o aparato militar russo.
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A Ucrânia afirmou que continuará a atacar instalações energéticas e militares russas "até o fim da agressão russa". No entanto, as autoridades russas garantiram que, apesar da explosão de drones sobre Moscovo e outras regiões, não houve vítimas. O prefeito de Moscovo, Sergei Sobyanin, informou que os fragmentos dos drones caíram em áreas de baixa densidade populacional, evitando danos significativos à infraestrutura da cidade.
Danos em várias regiões russas e aumento da pressão militar
O ataque ucraniano afetou não apenas Moscovo, mas também outras regiões estratégicas, como Kursk, Belgorod, Saratov e Rostov. Em Kursk, as linhas de energia foram danificadas, causando uma queda temporária de eletricidade em um distrito da cidade. Já em Briansk e Belgorod, as defesas russas conseguiram interceptar grande parte dos drones, mas a escalada das ações ucranianas mostra a crescente intensidade do conflito. Além disso, a Península da Crimeia, anexada pela Rússia, também foi alvo dos ataques.
A Rússia, por sua vez, não deixou de responder. Na mesma madrugada de sexta-feira, os russos lançaram um ataque contra Kiev, com 58 drones, que causou a morte de três civis e danos materiais consideráveis. As autoridades ucranianas confirmaram que 25 dos drones foram interceptados pela defesa aérea, enquanto 27 foram desviados com a ajuda de equipamentos de defesa.
Aumento da pressão no conflito e uso intensivo de drones
O aumento da utilização de drones por ambos os lados no conflito reflete uma nova fase no enfrentamento, com a tecnologia sendo empregada não só para destruir alvos militares, mas também para causar danos à infraestrutura estratégica dos países envolvidos. A Ucrânia, com o apoio de seus aliados, continua a buscar formas de enfraquecer a capacidade militar da Rússia, atacando pontos vitais para o funcionamento do exército russo.
O governo ucraniano afirmou que continuará a investir em ataques de precisão e defendeu a importância de manter a pressão sobre os alvos energéticos e militares russos, como parte de sua estratégia para enfraquecer o poder bélico da Rússia e forçar o fim da invasão. O conflito, que já dura mais de um ano, continua a gerar destruição e a aumentar os custos humanos e materiais para ambos os países.
M.S.
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Meu Deus! até quando essa guerra? esses países não tem paz.
Onde o mundo vai parar com tanta discórdia e destruição?
Cada vez mais intensa essa guerra... o uso de drones tem mudado a dinâmica do conflito. Como será o fim disso?