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Vírus da Dengue Detetado na Madeira, Sem Casos Humanos

Chuva sobre calha e árvores ao fundo
Vírus da Dengue Detetado na Madeira, Sem Casos Humanos © Reuters

O vírus da dengue foi recentemente identificado num mosquito da espécie Aedes aegypti, numa armadilha de monitorização localizada no Funchal, na Madeira. A notícia foi avançada pela Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil, que, no entanto, sublinhou que não existem, até à data, casos suspeitos ou confirmados da doença em seres humanos na região.


Em comunicado oficial emitido na noite de sexta-feira, a autoridade de saúde informou que a rede de armadilhas de vigilância entomológica foi reforçada, de acordo com o plano de resposta entomológica definido em conjunto com a Rede de Vigilância de Vetores, responsável a nível nacional. Este plano visa monitorizar e controlar a presença de mosquitos e prevenir potenciais surtos.


A identificação do vírus ocorreu no âmbito das atividades de monitorização diárias realizadas pela Direção Regional de Saúde. A Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil, embora alertando para a presença do vírus nos mosquitos, garantiu que, até agora, não há registo de casos humanos na região.


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Medidas de Prevenção Reforçadas

A dengue é uma doença viral transmitida pela picada de mosquitos do género Aedes, com os sintomas mais comuns a incluírem febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor atrás ou ao redor dos olhos, vómitos, manchas vermelhas na pele e hemorragias. A Madeira já havia enfrentado um surto da doença entre 2012 e 2013, que registou 1.080 casos confirmados, maioritariamente no concelho do Funchal. Contudo, o surto não provocou vítimas mortais nem casos graves da infeção, o que foi um alívio para as autoridades de saúde.


Face à deteção do vírus, a Secretaria Regional de Saúde apela à população para reforçar as medidas de prevenção, nomeadamente eliminando criadouros de mosquitos, como pequenos reservatórios de água que possam acumular-se em ambientes urbanos. Além disso, recomenda-se o uso de repelentes e vestuário comprido para evitar as picadas dos mosquitos.


As autoridades de saúde continuam a acompanhar a situação e a tomar as medidas necessárias para proteger a saúde pública na região.


B.N.


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