Zelensky prevê que Putin "morrerá em breve" e apela a Trump contra Moscovo
- Monica Stahelin
- 27 de mar.
- 3 min de leitura

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, previu que o presidente russo, Vladimir Putin, "morrerá em breve", num comentário contundente durante uma entrevista a jornalistas em Paris. Esta declaração surge no contexto de rumores sobre a saúde fragilizada de Putin, com Zelensky a afirmar que a sua liderança chegará ao fim devido à sua condição física debilitada.
Zelensky, de 47 anos, fez o comentário após um encontro com o presidente francês, Emmanuel Macron. O líder ucraniano pediu à administração dos EUA para manter-se firme e não ceder às pressões de Moscovo.
"Ele [Putin] morrerá em breve, e isso é um facto, e tudo chegará ao fim", disse Zelensky, apelando ao apoio contínuo dos aliados da Ucrânia na luta contra a agressão russa.
Nos últimos anos, os rumores sobre a saúde de Putin têm aumentado. O presidente russo tem sido frequentemente visto com sinais de cansaço físico, como um rosto inchado, olhos vermelhos, tremores e dificuldades de locomoção, incluindo uma caminhada com uma leve claudicação. No mês passado, foi reportado que Putin teria sofrido um "mini-AVC" após ser visto a tremer incontrolavelmente durante uma conferência. Um incidente particularmente notório ocorreu em 2022, quando o presidente russo apareceu a falar de forma arrastada e a apoiar-se fortemente numa mesa durante uma reunião com o então ministro da Defesa, Sergei Shoigu. Embora existam especulações sobre possíveis diagnósticos como cancro ou doença de Parkinson, esses rumores não foram confirmados.
Publicidade
Macron propõe força de paz europeia e nova ajuda militar para a Ucrânia
Durante a mesma reunião em Paris, Macron discutiu a possibilidade de uma força de paz europeia ser instalada na Ucrânia, como resposta a possíveis ataques russos.
"Se houver uma agressão generalizada contra o solo ucraniano, estas forças estarão prontas para atuar dentro do nosso quadro habitual de envolvimento", afirmou o presidente francês.
Zelensky e Macron receberão hoje líderes europeus no Palácio do Eliseu para explorar novas formas de apoiar a Ucrânia, incluindo a possibilidade de uma presença militar europeia no terreno, caso seja alcançado um cessar-fogo permanente. Contudo, os Estados Unidos não estarão representados nas conversações, e a administração de Donald Trump não tem demonstrado grande entusiasmo em relação ao envio de tropas europeias para a Ucrânia.
UE reforça apoio à Ucrânia e mantém estratégia de defesa
Os oficiais europeus indicam que, sob qualquer acordo de paz, a principal linha de defesa da Ucrânia contra futuras agressões russas seria o próprio exército ucraniano. A União Europeia, composta por 27 nações, continua a avançar com uma estratégia de "ouriço de aço", que visa tornar a Ucrânia ainda mais resistente, fortalecendo as suas forças armadas e a indústria de defesa.
O Reino Unido também se comprometeu a continuar a fornecer ajuda militar à Ucrânia, caso as negociações de paz falhem ou um cessar-fogo seja quebrado. Em paralelo, Macron anunciou um novo pacote de ajuda à defesa para a Ucrânia no valor de 2 mil milhões de euros, que incluirá tanques ligeiros, sistemas de defesa aérea, mísseis antitanque, entre outros armamentos e apoios.
M.S.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal da Globe News
Comments