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Bolsonaro foca em 2026 e pouco fala sobre anistia em ato em SP

Manifestantes em massa na rua
Bolsonaro foca em 2026 e pouco fala sobre anistia em ato em SP © EFE

Em manifestação na avenida Paulista, Jair Bolsonaro (PL) fez um discurso de cerca de 25 minutos, no qual defendeu sua candidatura à presidência nas eleições de 2026 e pouco abordou o tema da anistia para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de Janeiro. O ex-presidente também afirmou que a verdadeira violação da democracia foi sua derrota nas eleições de 2022, reiterando suas alegações sobre fraudes nas urnas, embora sem apresentar provas concretas.


Apesar de o ato ter sido marcado pela pressão para a anistia dos envolvidos nas manifestações do início deste ano, Bolsonaro aproveitou a oportunidade para reforçar a defesa de sua inocência, descartando que houvesse qualquer preparação para um golpe de Estado, como sugerido por seus opositores. Segundo ele, a verdadeira tentativa de golpe foi a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva.


A manifestação reuniu cerca de 45 mil pessoas, um número consideravelmente menor do que a manifestação anterior, realizada em fevereiro de 2024, que contou com 185 mil participantes. No evento deste domingo, Bolsonaro foi acompanhado por governadores de diversos estados, entre eles Romeu Zema (MG), Tarcísio de Freitas (SP) e Ronaldo Caiado (GO).


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Participação de governadores e apoio crescente nas ruas

O ato também foi marcado pela presença de sete governadores, que participaram do evento, consolidando a pressão do bolsonarismo nas ruas. O apoio à anistia, contudo, encontra resistência nas instâncias políticas, com a Câmara dos Deputados já sinalizando que o tema não é prioridade. Uma pesquisa Genial/Quaest divulgada neste domingo apontou que 56% dos brasileiros são contra a liberação dos envolvidos nos ataques de 8 de Janeiro.


A manifestação foi ainda caracterizada pela simbologia do batom, em referência a Débora Rodrigues dos Santos, uma das acusadas de participação nos atos de Janeiro e que se tornou um símbolo do protesto. Além disso, manifestantes exibiram cartazes com a frase "usar essa arma te condena a 14 anos", embora Débora ainda não tenha sido condenada formalmente.


Inelegibilidade e os desafios de 2026

Em meio ao discurso e ao apoio de figuras políticas, como os governadores presentes, a questão da inelegibilidade de Bolsonaro e de outros participantes, como Ronaldo Caiado, foi levantada. Ambos os políticos encontram-se em situações jurídicas que os impedem de concorrerem nas eleições de 2026, embora possam recorrer dessas decisões. A disputa por protagonismo na direita se intensifica, com nomes como Tarcísio de Freitas sendo apontados como possíveis substitutos de Bolsonaro no cenário eleitoral futuro.


Este ato, embora com menor adesão popular, continua a movimentar a política brasileira e a polarizar o debate sobre a anistia e as eleições futuras, com um cenário político instável e disputado por diferentes alas da direita.


M.S.


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1 Comment


André Macedo
Apr 07

45 mil bobos a apoiarem um homem que não tem palavra, que prometeu e não cumpriu, que indicou para os cargos mais importantes do governo, pessoas intimamente ligadas ao PT anteriormente. Isso é uma falsa oposição, nenhuma eleição irá mudar o Brasil. Infelizmente o problema é mais profundo que isso, enquanto o povo não perceber isso, estamos todos perdidos.


Enquanto esses bobos estão nas ruas a apoiar esse homem, todos os seus filhos estão muito bem encaminhados na política a ganhar bastante dinheiro, até o que está a ser perseguido, pede asilo nos EUA, e está muito bem por lá diga-se de passagem. Enquanto esse povo ai sofre!

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