Cerca de 300 soldados norte-coreanos mortos na guerra da Ucrânia
- Nuno Mendes
- 13 de jan.
- 2 min de leitura
Atualizado: 16 de jan.
Aproximadamente 300 soldados da Coreia do Norte, enviados por Pyongyang para apoiar a Rússia no conflito com a Ucrânia, morreram, conforme informações fornecidas por Lee Seong-kweun, deputado sul-coreano, que citou dados dos serviços secretos de Seul.
O parlamentar afirmou que o número de baixas entre as tropas norte-coreanas ultrapassou as 3000, incluindo 300 mortos e cerca de 2700 feridos. Além disso, Lee Seong-kweun relatou que, em alguns casos, as autoridades norte-coreanas têm incentivado os seus soldados a cometer suicídios para evitar serem capturados pelos ucranianos. Segundo o deputado, as notas encontradas entre os soldados mortos indicam que os militares eram pressionados a se fazerem explodir antes de serem capturados.
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A Ucrânia, os Estados Unidos e a Coreia do Sul acusam a Coreia do Norte de enviar mais de 10 mil soldados para apoiar as forças russas no conflito. No entanto, nem Moscovo nem Pyongyang confirmaram oficialmente a presença de tropas norte-coreanas na Ucrânia.
No domingo, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky propôs uma troca de prisioneiros com a Coreia do Norte. A Ucrânia anunciou que havia capturado dois soldados norte-coreanos feridos em combates na região de Kursk, na Rússia, e ofereceu-se para entregá-los a Kim Jong-un, se este conseguir organizar a troca pelos combatentes ucranianos detidos pelas autoridades russas.
Zelensky afirmou que "haverá, sem dúvida, mais" soldados norte-coreanos capturados no futuro e deixou uma mensagem aos militares da Coreia do Norte:
"Para os soldados norte-coreanos que não desejem regressar, existem outras opções possíveis, aqueles que contarem a verdade sobre esta guerra terão essa oportunidade".
A situação revela o crescente envolvimento da Coreia do Norte no conflito, apesar de Moscovo e Pyongyang não confirmarem oficialmente o envio de tropas. O presidente ucraniano considera que a detenção de soldados norte-coreanos mostra que a Rússia não pode mais prescindir do apoio militar de Pyongyang.
M.S.
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