top of page

Greves no Metro de Londres em Setembro: Paralisações Por Turnos


A imagem mostra a entrada da estação de metrô de Euston em Londres, parte do London Underground, também conhecido como "Tube".
Greves no Metro de Londres em Setembro: Paralisações Por Turnos © PA

RMT anuncia sete dias de greves rotativas no Metro e DLR a partir de 5 de setembro.


O sindicato britânico RMT confirmou uma nova vaga de greves que afectará o Metro de Londres e a Docklands Light Railway (DLR) durante sete dias, com início a 5 de setembro. A acção sindical surge na sequência de um impasse nas negociações com a entidade gestora dos transportes, relacionado com salários, condições de trabalho e cumprimento de acordos anteriores.


Segundo o sindicato, a gestão do London Underground tem-se mostrado “intransigente” face às reivindicações, que incluem melhorias no sistema de gestão da fadiga, alterações aos turnos considerados excessivos e uma redução da carga horária semanal. A atitude “desdenhosa” da administração terá provocado “indignação generalizada” entre os trabalhadores, motivando uma votação expressiva a favor da paralisação.


Greves parciais por categorias e datas distintas

A acção decorrerá de forma rotativa, com diferentes categorias profissionais a paralisar em dias distintos. As primeiras paralisações iniciam-se pouco depois da meia-noite de segunda-feira, 8 de setembro, prolongando-se até terça-feira, com nova interrupção na quarta-feira. Os sinais de alarme soam também para os dias 9 e 11 de setembro, com greves agendadas para os sectores de sinalização e controlo de serviço.


A paralisação abrange igualmente os trabalhadores da DLR, que reivindicam melhorias salariais e de condições laborais semelhantes às exigidas no metro. A acção conjunta deverá causar fortes constrangimentos no sistema de transportes da capital britânica.


Publicidade


Conflito persiste apesar de proposta da TfL

A Transport for London (TfL) afirmou ter mantido diálogo contínuo com os sindicatos e destacou uma proposta de aumento salarial de 3,4% apresentada recentemente. Contudo, rejeitou a possibilidade de reduzir a semana de trabalho de 35 horas, alegando que tal medida “não é viável nem sustentável”.


Eddie Dempsey, secretário-geral da RMT, sublinhou que os trabalhadores “não exigem fortunas”, mas alertou para os impactos da fadiga e dos turnos extremos na saúde e bem-estar dos profissionais. “Há anos que estas questões não são devidamente resolvidas pela gestão”, afirmou. Dempsey acrescentou ainda que existem questões pendentes relacionadas com os direitos de deslocação dos funcionários, o que contribui para um clima de desconfiança generalizada.


A TfL garantiu estar aberta ao diálogo contínuo sobre escalas e fadiga, mas apelou ao sindicato para reconsiderar a acção e submeter a proposta salarial aos membros, de forma a evitar maiores transtornos para os londrinos.


M.S.


Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal da Globe News

Commentaires


PODE GOSTAR DE LER...

bottom of page