Matola tem mais de 400 turmas ao relento; novas salas a caminho
- Monica Stahelin
- há 3 horas
- 2 min de leitura

A cidade da Matola, situada nos arredores de Maputo, enfrenta um grave problema de infraestruturas escolares, com mais de 400 turmas a realizar as suas aulas ao relento.
A situação foi reconhecida pelo presidente do município, Júlio Parruque, que em uma recente visita aos bairros municipais, afirmou que a autarquia está a mobilizar esforços para resolver a questão.
Construção de novas salas de aula em breve
De acordo com Parruque, a construção de novas salas de aula está programada para iniciar em breve. A iniciativa inicial envolve a construção de 15 novas salas, com o objetivo de reduzir o número de turmas a estudar ao ar livre, o que representa um grande desafio para o município. "É um desafio muito grande, por isso continuamos a mobilizar recursos para esta questão", afirmou o presidente da câmara.
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Investimentos na educação através do Gás Natural Liquefeito (GNL)
Além das iniciativas locais, o governo de Moçambique tem procurado financiar o setor da educação através de receitas provenientes da exploração de Gás Natural Liquefeito (GNL). Este ano, o país espera arrecadar cerca de 69,2 milhões de euros com a exploração de GNL, sendo que 40% dessa verba será destinada ao Fundo Soberano. A partir de 2025, o fundo financiará os primeiros 15 projetos, que incluem a construção de novas escolas.
Entre os projetos contemplados pelo financiamento do GNL, destacam-se a construção de 12 escolas secundárias e a construção de 214 novas salas de aula para o ensino primário. O orçamento também prevê a distribuição de 15 milhões de livros escolares para todas as escolas primárias do país, uma medida que visa melhorar a qualidade da educação nas zonas mais carenciadas.
Com esses investimentos, o governo moçambicano espera proporcionar uma melhor infraestrutura educativa, aliviando os problemas estruturais enfrentados pelos alunos da Matola e de outras regiões do país.
M.S.
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