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Presidente Chapo cobra eficácia e transparência no uso de recursos

Notas de meticais
Presidente Chapo cobra eficácia e transparência no uso de recursos © Direitos Reservados

O Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo, apelou hoje, 22 de Maio, para uma maior celeridade na alocação de recursos financeiros, com o intuito de garantir a execução eficaz do Plano Económico e Social 2025 (PESOE). Este plano é a principal diretriz do governo para o período 2025-2029, com foco na implementação de políticas que favoreçam o desenvolvimento sustentável em todo o país.


Na sede da Autoridade Tributária de Moçambique (ATM), durante uma visita às diferentes áreas do Ministério das Finanças, o Presidente ressaltou que o desenvolvimento não se dá apenas nas instalações administrativas, mas nas comunidades, nos distritos e em instituições fundamentais como escolas e centros de saúde. Por isso, sublinhou a importância de otimizar a distribuição de recursos a nível local, garantindo que seja feita de maneira eficiente e sem as burocracias que possam retardar os processos.


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“Sabemos que o desenvolvimento acontece onde o povo vive. É nos distritos, nas localidades e povoações, que o PESOE se materializa. Devemos ser rápidos e eficazes na distribuição dos recursos para que o impacto seja real e imediato nas vidas das pessoas”, afirmou Daniel Chapo.


Independência económica e gestão transparente

Daniel Chapo reforçou ainda que o Ministério das Finanças deve ser o “coração pulsante” do governo, dado o seu papel fundamental na implementação das grandes estratégias de desenvolvimento e na criação das condições para a independência económica de Moçambique. O Presidente sublinhou que a eficiência na arrecadação de receitas é crucial para garantir que as metas do plano económico se concretizem, destacando a importância de uma gestão criteriosa e transparente dos recursos públicos.


O Chefe de Estado também alertou para a necessidade de garantir a execução das políticas de forma eficaz, com sensibilidade para as necessidades do povo. “Devemos compreender que o povo necessita de infraestrutura básica como vias de acesso, água, energia e medicamentos. A disponibilização de recursos deve ser eficiente e rápida, com empatia por parte de todos os envolvidos, sem criar obstáculos burocráticos que atrasem a entrega dos bens e serviços que o povo precisa", afirmou.


Pagamentos e ética pública

Em sua fala, Daniel Chapo ressaltou a importância de o governo cumprir com suas obrigações financeiras, iniciando pelo pagamento das dívidas relacionadas às horas extras dos trabalhadores do setor público, especialmente nas áreas da educação e saúde. Para ele, a ética pública deve ser prioritária, assegurando que o Estado honre seus compromissos com os fornecedores, a fim de manter a continuidade da cadeia de fornecimento sem interrupções.


“Este é apenas o começo, o nosso desafio é maior. Precisamos evitar que novas dívidas se acumulem, tanto em relação aos profissionais como aos fornecedores do Estado. O pagamento atempado é fundamental, e a sua falta pode afetar toda a cadeia de fornecimento, pois, sem o pagamento, os fornecedores também não poderão honrar os seus próprios compromissos”, afirmou.


Chapo finalizou a sua intervenção sublinhando que o governo não pode permitir complicações ou burocracias desnecessárias, pois isso comprometeria a continuidade dos serviços essenciais para o povo moçambicano.


M.S.


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