Tragédia em parque aquático: Kyra foi morta por falhas
- Beatriz S. Nascimento
- há 1 hora
- 2 min de leitura

Uma menina de 11 anos, Kyra Hill, que perdeu a vida após se afogar durante uma festa de aniversário num parque aquático no Reino Unido, foi vítima de homicídio por negligência, de acordo com a conclusão do inquérito conduzido pelo tribunal de Berkshire.
O incidente ocorreu a 6 de agosto de 2022, no Liquid Leisure, localizado perto de Windsor, em Berkshire. Kyra encontrava-se numa zona designada para natação quando entrou em dificuldades e desapareceu debaixo de água. A operação de resgate demorou quase duas horas e foi dificultada pela reduzida visibilidade no lago, que, segundo relatos em tribunal, era praticamente nula.
Falhas graves na segurança do parque
O inquérito revelou falhas graves nas medidas de segurança do parque. Apesar de a profundidade da água atingir 4,67 metros em algumas zonas da área de natação, os sinais existentes apenas alertavam para água rasa. A coroner principal, Heidi Connor, referiu que não existia qualquer plano de emergência nem avaliação de riscos, e salientou a ausência de medidas de controlo que pudessem prevenir tragédias semelhantes.
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Além disso, não foram fornecidas orientações adequadas aos pais e encarregados de educação sobre a proporção recomendada de supervisores por criança, nem foi exigida a utilização de coletes salva-vidas por menores.
Homenagem emocionada do pai
Durante a sessão, o pai de Kyra, Leonard Hill, prestou um comovente tributo à filha, descrevendo-a como “uma luz radiante na vida de todos os que tiveram a sorte de a conhecer”. Destacou ainda o seu espírito determinado, a sua empatia e o sentido inabalável de justiça, características que a tornavam uma defensora incansável dos amigos e daquilo em que acreditava.
A conclusão do inquérito levanta questões sérias sobre as condições de segurança em parques aquáticos e poderá ter implicações legais significativas para os responsáveis pela gestão do espaço.
B.N.
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