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Bolsonaro protesta contra possível apreensão do passaporte de Eduardo

Eduardo e seu pai, Jair Bolsonaro
Bolsonaro protesta contra possível apreensão do passaporte de Eduardo © Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro demonstrou grande indignação neste domingo (2), em uma publicação nas redes sociais, ao comentar sobre a possibilidade da apreensão do passaporte de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A medida, que ainda não foi concretizada, foi solicitada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O PT acusa Eduardo Bolsonaro de se envolver em uma suposta conspiração contra o Brasil, através de articulações com políticos dos Estados Unidos, com o intuito de prejudicar as investigações conduzidas pelo STF.


Pedido de Apreensão de Passaporte e Reação de Bolsonaro

Na publicação feita por Bolsonaro nas redes sociais, ele afirmou que a possível apreensão do passaporte do seu filho visa criar um grande constrangimento à sua família e desestabilizar suas ações políticas. Além disso, o ex-presidente sugeriu que a medida poderia ser uma forma de impedir que Eduardo Bolsonaro assuma a presidência da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, um cargo de grande relevância política.


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Eduardo Bolsonaro, por sua vez, reagiu ao pedido de apreensão de seu passaporte e classificou a situação como “simplesmente bizarra”. O deputado federal, que já se manifestou publicamente sobre o caso, se mostrou surpreso e indignado com a ação movida pelo PT, considerando-a infundada.


Divisão de Opiniões Sobre a Ação Judicial

O pedido de apreensão do passaporte de Eduardo Bolsonaro foi formalizado pelo PT, que, em sua queixa-crime, alega que o deputado teria articulado junto ao governo dos Estados Unidos com o intuito de criar embaraços nas investigações que envolvem autoridades do STF, especialmente o ministro Alexandre de Moraes. O Supremo Tribunal Federal, por sua vez, solicitou que a Procuradoria Geral da República (PGR) se manifeste sobre o caso dentro de um prazo de cinco dias, a fim de determinar a legalidade da medida.


Em um debate transmitido pela televisão, os comentaristas José Eduardo Cardozo e Caio Coppolla apresentaram opiniões divergentes sobre a ação judicial. Cardozo, ex-ministro da Justiça, argumentou que as ações de Eduardo Bolsonaro constituem uma “falta de decoro” e não condizem com a ética de um parlamentar. Por outro lado, Coppolla defendeu que a apreensão do passaporte de Eduardo seria uma medida desproporcional e que ele não deveria ser penalizado sem uma análise mais aprofundada dos fatos.


Vale ressaltar que o ex-presidente Jair Bolsonaro já enfrentou uma situação semelhante em fevereiro de 2024, quando teve seu próprio passaporte apreendido pela Polícia Federal. Na ocasião, ele se revoltou contra a medida, alegando perseguição política por parte das autoridades. O ex-presidente vê as ações judiciais contra ele e sua família como um esforço para enfraquecer sua base política e desestabilizar sua influência no cenário político brasileiro.


M.S.


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