Botswana quer reforçar cooperação energética com Moçambique
- Monica Stahelin
- 31 de mar.
- 2 min de leitura

O Presidente do Botswana, Duma Boko, manifestou o desejo de reforçar a cooperação bilateral entre os dois países nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia.
A declaração foi feita durante a sua visita à Central Termoeléctrica de Maputo (CTM), em Moçambique, na terça-feira, 29, acompanhado pelo ministro dos Transportes e Logística, João Matlombe.
A importância da Central Termoeléctrica de Maputo
Boko destacou a importância da central termoelétrica para a economia moçambicana e para o bem-estar da população, afirmando que a instalação não só contribui para a economia do país, mas também tem um impacto direto na vida quotidiana das pessoas. A central, financiada pelo governo japonês, tem uma capacidade instalada de 106 megawatts.
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Um dos aspectos que chamou a atenção de Boko foi a diversidade da força de trabalho da CTM, com 40% dos trabalhadores sendo mulheres e jovens formados nas áreas de ciência e tecnologia. Para o presidente do Botswana, isso representa uma inspiração, destacando a importância da paridade de género e da formação técnica no setor energético.
Parceria estratégica para o desenvolvimento energético regional
Além disso, o chefe de Estado do Botswana revelou que ambos os países estão a envidar esforços para garantir que os povos de Moçambique e Botswana tenham acesso integral à energia.
Como parte dessa iniciativa, o Botswana está a trabalhar no desenvolvimento de uma central termoelétrica movida a gás metano e carvão, com uma capacidade de 300 megawatts.
Boko concluiu que a visita à CTM é uma fonte de inspiração contínua para o Botswana, particularmente em relação ao nível de habilidades técnicas demonstrado na central moçambicana, e reiterou o compromisso de estreitar os laços entre os dois países no setor energético.
M.S.
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