Britânica detida na Geórgia por alegado tráfico de droga afirma estar grávida
- Monica Stahelin
- 15 de mai.
- 2 min de leitura

Bella May Culley, uma jovem britânica de 18 anos, está detida na Geórgia sob suspeita de tráfico de estupefacientes, após alegadamente ter sido apanhada com 13 quilos de canábis à chegada ao Aeroporto Internacional Shota Rustaveli, em Tbilissi. A adolescente, natural de Billingham, no nordeste de Inglaterra, declarou recentemente estar grávida, declaração que será agora avaliada por médicos locais.
De acordo com os meios de comunicação georgianos, Culley transportava 34 pacotes selados com marijuana e 20 embalagens de haxixe na bagagem. A detenção ocorreu poucos dias depois de a jovem ter sido dada como desaparecida durante uma viagem ao sudeste asiático, tendo sido vista pela última vez na Tailândia. A sua família, preocupada com o silêncio prolongado, deslocou-se a Banguecoque na tentativa de a localizar.
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Jovem poderá enfrentar mais de 20 anos de prisão
As autoridades britânicas confirmaram posteriormente que Culley foi localizada e está sob custódia na Geórgia, suspeita de crimes relacionados com drogas. Caso seja condenada, poderá enfrentar uma pena de prisão superior a 20 anos. A prisão feminina onde se encontra detida tem sido alvo de críticas por parte de organizações de direitos humanos, que a descrevem como estando em estado de degradação e com condições consideradas desumanas.
Imagens divulgadas pelos meios de comunicação locais mostram a jovem a ser conduzida algemada pelas autoridades georgianas. Durante a audiência no tribunal de Tbilissi, Bella alegou estar grávida, o que levou à requisição de exames médicos para verificar a veracidade da declaração.
Família viajou para a Tailândia em busca de respostas
A jovem, que iniciou um percurso de mochila às costas após a Páscoa, partindo das Filipinas, partilhava regularmente momentos da viagem nas redes sociais. Contudo, deixou de comunicar com os familiares no início de maio, levantando preocupações que culminaram com o envolvimento da polícia de Cleveland, no Reino Unido.
A mãe da jovem, Lyanne Culley, revelou ao Teesside Live e ao The Sun o seu receio relativamente à viagem da filha e expressou o desejo de tê-la de volta em segurança: “Só queria ouvi-la outra vez. Ela é tudo para mim”, afirmou.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico reiterou que não pode interceder junto das autoridades georgianas para garantir qualquer tratamento especial com base na nacionalidade dos detidos, referindo que as condições nas prisões daquele país variam significativamente.
M.S.
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