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Sindicato dos Bombeiros Sapadores recusa acordo do Governo

Na imagem contém casas afetadas pelo Ciclone Dikeledi
Sindicato dos Bombeiros Sapadores recusa acordo do Governo © Nuno Ferreira Santos

O Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores (SNBS) anunciou que não vai assinar o acordo proposto pelo Governo, considerando a proposta "injusta" e "lesiva", além de criar potenciais conflitos internos. A decisão foi tomada após uma análise da proposta de estatuto remuneratório apresentada pela secretaria de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, que prevê uma atualização salarial de 5% a 10%, num contexto de uma carreira estagnada há mais de 20 anos.



Sindicato tenta nova solução através da Assembleia da República

De acordo com o SNBS, a proposta do Governo não resolve as "injustiças e assimetrias" acumuladas ao longo dos anos, e a inclusão de um suplemento de risco de 75 euros foi criticada, com o sindicato a sugerir que este valor deveria ser mais semelhante ao estipulado para as forças policiais no ano anterior. A estrutura sindical rejeita categoricamente qualquer acordo nas condições apresentadas, afirmando que esta proposta "é propícia a gerar conflitos e divisões internas", especialmente devido ao regime transitório proposto.


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Ricardo Cunha, presidente do SNBS, afirmou que a proposta do Governo "não cria atratividade na carreira" e que, na falta de um acordo, o sindicato tentará agora trabalhar com a oposição para procurar uma solução através da Assembleia da República. "É a nossa última esperança", acrescentou.


Governo mantém proposta e pressiona para acordo final

O Governo, por sua vez, marcou para terça-feira uma reunião com os sindicatos que decidiram aprovar a proposta, sendo que, caso não haja consenso, não haverá novas propostas. O SNBS, por sua vez, confirmou que não estará presente na reunião. Outros sindicatos que também contestam a proposta ainda não tomaram uma decisão final.


Na última reunião com o Governo, o primeiro-ministro indicou que, caso o impasse persista, o Governo avançará unilateralmente, sem considerar as aproximações mais recentes. A última proposta do Executivo prevê aumentos salariais faseados até 2026, mas mantém a fórmula do suplemento de risco, com aumentos escalonados até 2027.


M.S.


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